Mesmo com estratégias para reestruturação financeira, a Casas Bahia (BHIA3) ainda enfrenta muitos obstáculos, mas começa a dar sinais de avanços operacionais, segundo o BTG Pactual.
Isso porque, no terceiro trimestre de 2024, a empresa viu seu volume bruto de mercadorias (GMV) cair 2% em relação ao ano anterior, impactado pela competitividade no varejo.
Entretanto, a estratégia de focar em produtos de maior margem e reduzir operações menos rentáveis mostrou resultados promissores, com a margem bruta crescendo para 31,6%.
Apesar dos ganhos operacionais, a companhia ainda enfrenta dificuldades na linha final: o prejuízo líquido somou R$ 369 milhões, refletindo os altos custos de financiamento e uma base de dívida relevante.
A empresa anunciou medidas para reforçar sua estrutura de capital e melhorar a liquidez, mas o cenário competitivo no varejo e o impacto do cenário macroeconômico desafiam uma recuperação plena.
Diante disso, o BTG mantém a recomendação “neutra” para a Casas Bahia (BHIA3), vendo o potencial, mas alertando para os riscos consideráveis.
O preço-alvo para 12 meses é R$ 9,00, indicando uma possível valorização de mais de 120%, caso a companhia consiga entregar uma melhora consistente em seu processo de reestruturação.