
A disputa societária entre os fundadores da Tok&Stok, a família Dubrule, e a Toky — novo nome da holding que controla a Mobly (MBLY3) e assumiu o comando da rede de móveis — acaba de ganhar um novo capítulo. Na última sexta-feira (26), o juiz Raphael Pinto, da 4ª Vara Cível de São Paulo, concedeu a primeira liminar favorável aos Dubrule no embate judicial que promete se arrastar por muitos atos.
Segundo apuração do Lauro Jardim, no O Globo, a decisão gira em torno da acusação da Toky de que os Dubrule estariam sendo beneficiados por planos de saúde pagos pela empresa sem autorização e sem contrapartidas à Tok&Stok.
A holding, que assumiu o controle após a reestruturação, pede o reembolso de R$ 5,3 milhões pelos custos do benefício.
O juiz, no entanto, considerou que o plano de saúde em questão remonta a 2013 e que a decisão da Mobly de encerrar sua vigência já em 30 de abril de 2025 não oferece um prazo razoável para que os beneficiários encontrem nova cobertura, especialmente considerando a existência de idosos e crianças entre eles.
Além disso, destacou que os Dubrule não pedem gratuidade, mas apenas o direito de continuar no plano, arcando com os próprios custos