Balanços

CBA (CBAV3) registra prejuízo líquido de R$ 586 milhões no quarto trimestre de 2023

Resultado negativo foi impulsionado por ajuste nos contratos futuros de energia

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação

No quarto trimestre de 2023, a receita líquida consolidada da CBA (CBAV3) foi de R$ 1,90 bilhão, uma redução de 3,0% em relação a igual período de 2022 e um aumento de 2% em relação ao período entre julho e setembro do ano passado.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado foi de R$ 102 milhões no quarto trimestre de 2023, praticamente estável em relação ao resultado de igual período de 2022.

A margem EBITDA consolidada entre os meses de outubro e dezembro passados também foi estável, e encerrou o trimestre em 5%.

Com relação ao intervalo entre julho e setembro passados, o aumento do EBITDA ajustado consolidado foi de 122% e a margem EBITDA ajustada maior em 3,0 pontos percentuais.

A companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 586 milhões no quarto trimestre de 2023, contra perdas líquidas de R$ 80 milhões no igual período de 2022 e prejuízo de R$ 263,0 milhões no terceiro trimestre do ano passado.

Tanto com relação ao quarto trimestre de 2022, quanto com relação ao terceiro trimestre de 2023, o maior prejuízo no quarto trimestre passado foi em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia.

Esse efeito foi parcialmente compensado pela variação positiva no imposto de renda e contribuição social de R$ 138 milhões, quando comparado ao quarto trimestre de 2022 e de R$ 142 milhões contra o terceiro trimestre de 2022, pelo reflexo do impacto da marcação à mercado no imposto diferido.

Adicionalmente, foi registrado impairment relacionado à redução do valor recuperável da mais valia dos ativos da CBA Itapissuma em R$ 97,0 milhões.