A CCR (CCRO3) apresentou volumes sólidos de tráfego em dezembro, que fez com que o pedágio do quarto trimestre de 2023 ficasse 3% acima das estimativas do Bradesco BBI.
A análise da casa aposta que a companhia terá resultados ainda mais animadores nos próximos meses, devido a esta alta temporada de viagens do começo do ano.
Por isso, o BBI manteve sua recomendação de compra, com preço-alvo a R$ 18,00 por ação.
Para a análise, o BBI considerou o tráfego pedagiado comparável de 92 milhões de veículos reportado em dezembro de 2023. Esse montante representa um crescimento de 7% em base anual, sem considerar a concessão rodoviária RioSP.
Por sua vez, o tráfego comparável de mobilidade urbana totalizou 39 milhões de passageiros (aumento de 8% ante dezembro de 2022), sem contar com as Linhas 8 e 9, enquanto o tráfego comparável no portfólio aeroportuário aumentou para 1 milhão de passageiros (aumento de 11% no comparativo anual), excluindo os blocos Sul e Centro.
No quarto trimestre, o tráfego comparável de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos da CCR aumentou 8%, 6% e 9% em base anual, respectivamente.
"No futuro, esperamos que a CCR continue se beneficiando da cobrança de pedágio sobre eixos traseiros elevados de caminhões nas concessões do estado de São Paulo e, no caso do tráfego aeroportuário, a empresa deverá se beneficiar da alta temporada de viagens", projeta o BBI.
No último semestre de 2023, as ações CCRO3 teve crescimento de 1,99%, com cotação a R$ 14,00. Na última quarta-feira (10), os papéis da companhia fecharam com queda de 0,86% a R$ 13,82.