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Cemig (CMIG4): por que analistas desacreditam a possibilidade de federalização?

XP Investimentos mantém recomendação de compra para os papéis preferenciais, com preço-alvo de R$ 16,00 por ação

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A possibilidade de federalização da Cemig (CMIG4) tem preocupado investidores, mas analistas da XP Investimentos não acreditam que esses rumores se materializem “devido à complexidade do negócio e aos conflitos de interesses das partes envolvidas”. Por outro lado, a plataforma não espera que qualquer discussão sobre um potencial privatização ocorra enquanto este assunto estiver em pauta.

Na visão dos analistas, o segmento de distribuição vai apresentar o maior potencial de criação de valor entre as linhas de negócio da Cemig, devido ao seu agressivo programa de investimento e consequente crescimento da base de ativos (RAB).

Além disso, a XP Investimentos também projeta que a companhia deve se beneficiar dos investimentos em reforços e melhorias no segmento de transmissão.

No lado operacional, acreditam que a empresa pode se beneficiar com a redução de custos e com a redução de risco com fundo de pensão e plano de saúde.

Na frente de desinvestimento, a Aliança Energia parece ser a melhor opção num futuro próximo por enquanto. 

“A Cemig tem sido capaz de superar seu benchmark regulatório e ainda tem algumas opções para continuar nessa direção, especialmente na linha de despesas com plano de saúde e multas”, comentaram os analistas. 

Com a revisão das estimativas, junto a incorporação da última revisão tarifária e os resultados financeiros mais recentes, a XP Investimentos mantém sua recomendação de compra para os papéis preferenciais de Cemig (CMIG4), com preço-alvo de R$ 16,00 por ação e uma TIR de 12,90%.