Na semana retrasada, o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu que o imposto sobre serviços (ISS) seja pago para o município da sede da companhia e não do cliente.
Em relatório, a Genial Investimentos destacou que a Cielo (CIEL3) havia provisionado R$ 405 milhões no primeiro trimestre para fazer frente a lei complementar que regula o ISS Municipalidade (LC 157/16 e LC 175/20), a qual determina que o recolhimento de imposto deveria ser feito ao município que foi feita a transação comercial, onde o ISS geralmente fora mais alto.
A companhia fica localizada em Barueri-SP.
Para os analistas liderados por Eduardo Nishio, a decisão do STF foi favorável a Cielo, já que pode ocorrer uma reversão dessas provisões.
As estimativas consideram um aumento de aproximadamente R$ 236 milhões (após impostos) no lucro líquido do primeiro trimestre, o que pode contribuir para o pagamento de proventos.
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O valor que pode ser revertido para a Cielo representa aproximadamente 2% do valor de mercado da empresa e 11,2% do lucro projetado para o ano de forma não-recorrente, fora a recorrência de pagar um ISS menor em Barueri.
Ademais, analistas argumentam que a decisão do STF pode auxiliar na normalização dos impostos para um patamar mais baixo devido a localização da sede da empresa, o que deve melhorar os resultados de longo prazo.
Dessa forma, continuam com visão mais otimista dos fundamentos de curto prazo e reiteram a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 6,78.
Eles acreditam que as ações estão atrativas, uma vez negociadas apenas 6,1x P/L 23E (sem o ganho da reversão e 5,2x P/L 24E).
Ipê Investimentos
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