Combinação de negócios

Clear Sale (CLSA3) vira subsidiária em fusão com Serasa Experian

Operação aguarda aprovação do CADE e das assembleias gerais de ambas as empresas

- Divulgação
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A Clear Sale (CLSA3) anunciou nesta sexta-feira (4), a fusão com a Serasa Experian, após aprovação de seu conselho de administração. Operação é precificada a cerca de R$ 2 bilhões.

Essa operação representa um marco importante no setor, unindo duas gigantes de inteligência de dados e prevenção de fraudes.

A princípio, a fusão, que transformará a ClearSale em uma subsidiária integral da Serasa Experian, visa fortalecer as soluções oferecidas ao mercado e ampliar o impacto nas áreas de crédito, autenticação e prevenção a fraudes.

A Serasa Experian é uma referência global, realizando mais de 6,5 milhões de consultas diárias e protegendo bilhões de transações comerciais anualmente. Com essa fusão, espera-se a criação de uma oferta mais completa e eficiente de serviços aos clientes de ambas as empresas.

A ClearSale, pioneira em prevenção de riscos e fraudes no mercado digital, reforça seu compromisso com excelência e inovação. Segundo a empresa, a operação reconhece o trabalho de mais de 20 anos, solidificando sua posição no mercado e garantindo a continuidade da qualidade nos serviços prestados.

Dessa forma, a operação envolve troca de ações, os acionistas da ClearSale receberão R$ 10,56 por cada ação, um prêmio de 23,5% sobre o fechamento de 3 de setembro, na forma de ações resgatáveis da Serasa Experian.

Serão três modalidades que os acionistas poderão aderir, a primeira receber o valor integral em dinheiro, a segunda uma troca das ações por recibos de ação (BDRs) da Experian e a terceira uma divisão em dinheiro e o restante em recibos.

Concorrência

Além disso, a ClearSale também anunciou a assinatura de um contrato de não-concorrência com Pedro Paulo Chiamulera, que, por cinco anos, não poderá exercer atividades concorrentes ou aliciar clientes e colaboradores.

Assim, ele prestará serviços de consultoria estratégica no setor anti-fraude, recebendo R$ 100 milhões ao longo desse período.

Sobretudo, a operação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e das assembleias gerais de ambas as empresas.