Rumores desmentidos

Cogna (COGN3) nega conversas para fusão com Yduqs (YDUQ3)

Notícia do jornal Valor Econômico, mencionava possíveis negociações para combinação de negócios entre as companhias

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A Cogna (COGN3) esclareceu nesta quinta-feira (26), os rumores sobre possíveis negociações de fusão entre a companhia e a Yduqs (YDUQ3). A Cogna afirmou que, até o momento, não há nenhuma informação concreta ou transação em andamento entre as empresas.

O rumor voltou a circular no mercado, após uma notícia do jornal Valor Econômico, que mencionava possíveis negociações de fusão entre a Cogna e a Yduqs.

De acordo com a reportagem, as duas empresas teriam retomado conversas sobre uma possível transação, segundo fontes não identificadas.

Histórico de tentativas de fusões entre Cogna e Yduqs

A Cogna (COGN3) e a Yduqs (YDUQ3) já haviam tentado uma fusão cerca de sete anos atrás.

Naquela época, a proposta foi reprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que analisou a fusão entre Kroton e Estácio, antigas denominações das empresas.

O órgão antitruste barrou a fusão entre duas grandes empresas do setor educacional brasileiro por três motivos principais.

Primeiro, a fusão geraria problemas de concorrência, já que as empresas combinadas teriam 23% do mercado nacional, com forte concentração em oito municípios, resultando em monopólios locais.

Além disso, o Cade destacou que o setor de educação possui altas barreiras de entrada, o que dificultaria ainda mais a concorrência.

O segundo motivo foi a concentração no ensino à distância, com a Kroton passando de 37% para 46% de participação de mercado, ampliando sua capilaridade.

Por fim, o Cade apontou o poder das marcas da Kroton, como Pitágoras e Anhanguera, que, após a fusão, teriam uma vantagem competitiva ainda maior, impactando preços, diversidade e inovação no ensino superior.