A escalada do conflito entre Israel e o Irã nesta terça-feira (1º) gerou repercussões nos mercados financeiros. Os ataques levaram a aumentos nos preços do petróleo e do ouro, enquanto o dólar e o Ibovespa também reagiram à instabilidade.
Como o ataque impacta o preço do petróleo?
As tensões surgem após o ataque do Irã a Israel, o que fez com que o petróleo subisse também. O Petróleo WTI registrava alta de 3,46% a US$ 70,49, segundo o Investing, por volta de 15:20 (horário de Brasília).
Isso acontece, pois o Oriente Médio é uma região importante para o fornecimento global de petróleo.
As ações das petroleiras brasileiras valorizaram após os ataques. Os ativos da PRIO (PRIO3), Petrobras (PETR3;PETR4), e da Brava Energia (BRAV3) apresentavam alta de mais de 2% por volta de 15:25.
Dólar comercial e Ibovespa
O dólar comercial subia 0,24%, cotado a R$ 5,46, por volta de 15:39 (horário de Brasília). Já o índice Ibovespa, por sua vez, avançava 0,91%, aos 133.035 pontos, no mesmo horário.
Como os mercados internacionais fecharam
As bolsas europeias reverteram ganhos iniciais e fecharam em queda, com destaque para a desvalorização de bancos e setores de consumo, enquanto o setor de energia teve alta devido à valorização do petróleo.
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,38%, e os futuros dos índices S&P 500 (SPX)e Nasdaq (IXIC) também mostraram recuo, caindo 0,75% e 1,36%, respectivamente.
Ouro em resposta a tensão geopolítica
Por outro lado, os contratos futuros de Ouro avançaram após o ataque. Segundo a Investing, o ativo era negociado em alta de 0,94%, por volta de 15h00. Projeções de grandes instituições financeiras, como Goldman Sachs e Citi, indicam que o preço do ouro pode continuar subindo, atingindo US$ 2.900 por onça-troy até 2025.
Irã lança mísseis contra Israel
A escalada de tensões no Oriente Médio atingiu um novo nível com o lançamento de mísseis pelo Irã em direção a Israel.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) conseguiram interceptar os projéteis utilizando seu avançado sistema de defesa aérea. O ataque gerou alertas em cidades como Tel Aviv e Jerusalém.
Em resposta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou apoio a Israel, afirmando que o país está pronto para oferecer ajuda.
Uma reunião de emergência foi convocada com a vice-presidente Kamala Harris e a equipe de segurança nacional para discutir as ações imediatas.