A Copel (CPLE6) registrou um lucro líquido de R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre, uma retração de 5,1% em doze meses.
Em relatório que sucedeu a divulgação do balanço da companhia, o Banco Safra reiterou sua recomendação outperform (equivalente à compra) para os papéis, ao preço-alvo de R$ 11,30.
Para os analistas Daniel Travitzky e Mario Wobeto, existe uma alta probabilidade do processo de privatização ser bem-sucedido, o que justifica a indicação do banco sobre as ações.
O caso-base incorpora iniciativas de redução de custos e uma TIR (Taxa Implícita de Retorno) de 11,2%. De acordo com Travitzky e Wobeto, o timing e o sucesso da operação são os principais pontos a ser acompanhados pelos investidores.
Já a XP Investimentos aponta que o conjunto de resultados demonstra consistência. Para a analista Maíra Maldonado, os números vieram acima do esperado.
Apesar da queda de 3,0% no volume faturado, a Copel DIS apresentou bons resultados devido: (i) ao efeito médio do reajuste de +16,5% nas tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD); e (ii) redução de 82,2% ano a ano nas provisões.
No que diz respeito à Copel G&T, o cenário hidrológico favorável e recursos eólicos mais fortes mais do que compensaram a falta de despacho da termelétrica Araucária.
A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para a Copel (CPLE6), com preço-alvo de R$ 8,00 por ação.