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CVC Brasil (CVCB3) anuncia novo acordo com debenturistas para reestruturação financeira

Acordo prevê que a companhia realize uma amortização extraordinária obrigatória de aproximadamente R$ 160 milhões

CVC Brasil (CVCB3) anuncia novo acordo com debenturistas para reestruturação financeira

A CVC Brasil (CVCB3) divulgou nesta quarta-feira (11), um acordo significativo com seus debenturistas, que abrange a reestruturação de suas dívidas. A companhia chegou a um consenso com representantes de mais de 75% das debêntures da 4ª emissão e de 100% das debêntures da 5ª emissão sobre os termos do novo reperfilamento.

Dessa forma, o acordo prevê que a CVC realize uma amortização extraordinária obrigatória de aproximadamente R$ 160 milhões, que se dividirá proporcionalmente entre as duas emissões de debêntures.

Esse movimento permitirá uma redução imediata da dívida bruta da empresa.

Além disso, o prazo de vencimento das debêntures se estenderá até outubro de 2028, com a amortização do principal acontecendo em cinco parcelas semestrais, a partir de outubro de 2026, após um período de carência de dois anos.

Ainda mais, o novo acordo também oferece à CVC a opção de resgatar ou amortizar as debêntures de forma antecipada a partir de março de 2025, mediante o pagamento de um prêmio de 0,50% sobre o valor a ser amortizado ou resgatado.

Essa flexibilidade permitirá à companhia ajustar sua estrutura de capital conforme necessário.

Os juros remuneratórios sairão de “CDI + 5,50%” para “CDI + 4,85%” no momento da amortização extraordinária obrigatória.

Nesse sentido, haverá ainda uma redução adicional para “CDI + 4,50%” assim que a CVC atingir um rating mínimo de BBB- (ou equivalente), resultando em uma economia de 100 pontos-base no custo anual de juros.

A partir de abril de 2025, os juros remuneratórios se pagarão semestralmente.

Contudo, a garantia de recebíveis de cartões de crédito de R$ 93,3 milhões se submeterá por garantias de boletos da mesa de crédito da CVC, com valor ajustado conforme os termos acordados.

Sobretudo, a implementação do acordo está sujeita à aprovação dos debenturistas em assembleias gerais, bem como às aprovações societárias necessárias.