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Cyrela (CYRE3): Itaú BBA eleva recomendação a "outperform" e ações sobem

De acordo com os analistas, a empresa possui três "assimetrias positivas na tese de investimento"

Cyrela - Cyrela/Divulgação
Cyrela - Cyrela/Divulgação

Às 10:51 desta quarta-feira (28), as ações de Cyrela (CYRE3) saltavam 4,67%, ao preço de R$ 16,82 cada. O movimento sucedia a publicação de um relatório do Itaú BBA com melhores considerações sobre os papéis.

De acordo com os analistas, a empresa possui três “assimetrias positivas na tese de investimento”.

São elas: assimetria positiva na frente macroeconômica, com expectativas de taxas de juros incorporarem um prêmio de alto risco, com pouco espaço para maior deterioração do microambiente. 

Historicamente, houve uma redução significativa na percepção de risco após a maioria das eleições presidenciais.

Em outra frente, analistas veem assimetria atraente de um ponto de vista técnico.

Eles acreditam que a companhia vai se beneficiar de taxas nominais de longo prazo mais baixas, com posicionamento leve, pois creem que parece ser uma subpropriedade entre os investidores e se posiciona entre as cinco ações mais vendidas em todo o mercado acionário.

E dizem que parece que o pior passou, já que as taxas de hipoteca pararam de subir e a margem bruta se estabilizou.

Analistas calculam um upside de aproximadamente 50%. A avaliação da Cyrela atingiu 2,5x P/BV no início de 2020 (atualmente em 1,0x). Embora não esperem que as ações retornem ao seu valor histórico, uma avaliação PBV de 1,5x parece viável em um cenário de menor custo de capital (ROE deve subir de 12% em 2022 para 15% em 2024, sob premissas não agressivas).

Eles afirmam que esses aspectos positivos podem ser válidos para a maioria das construtoras de média renda. Mesmo assim, desde a atualização, principalmente impulsionado por um gatilho macroeconômico, creem que os investidores devem apostar em Cyrela (CYRE3).

O banco elevou a recomendação para outperform, com preço justo de R$ 22,00 ao fim do ano que vem.