A Dasa (DASA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 221 milhões no quarto trimestre de 2022, uma alta de 33,0% em relação às perdas do mesmo período do ano anterior, informou a companhia na última terça-feira (28).
Em reação, os papéis chegaram a cair mais de 5%, por volta de 13:55 desta quarta-feira (29).
Na véspera do balanço, comunicou que pretende fazer uma oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias.
O valor soma R$ 1,5 bilhão e, em razão da operação, engajou Bradesco BBI, BTG Pactual (BPAC11) e Itaú BBA, bem como suas respectivas afiliadas localizadas nos Estados Unidos para a coordenação da potencial oferta.
A Dasa destacou ainda que planeja lançar a oferta após a divulgação dos resultados do exercício social de 2022, previsto para o próximo dia 28 de março.
A precificação deve ocorrer ao longo do mês de abril.
No âmbito da transação, a Dasa quer emitir um bônus de subscrição a cada 10 novas ações emitidas, e cada bônus de subscrição daria direito ao investidor de subscrever uma nova ação, no prazo de até vinte e quatro meses contados da liquidação da oferta e pelo mesmo preço das ações emitidas na potencial oferta.
As janelas serão posteriormente fixadas pelo conselho de administração.
Acionistas controladores se comprometeram a exercer parcialmente seu direito de prioridade na potencial oferta e subscrever ações de emissão da companhia correspondentes ao montante financeiro de R$ 1 bilhão.
BTG Pactual se comprometeu a prestar garantia firme de colocação de ações objeto da potencial oferta, correspondentes ao montante financeiro de R$ 500 milhões, em ambos os casos ao preço de R$ 8,50.
O Banco Safra avalia a capitalização como positiva, embora o tamanho tenha ficado abaixo do esperado como o ideal para eliminar imediatamente o risco de alavancagem.
Analistas mantêm recomendação de compra para DASA3, com preço-alvo de R$ 21,00, e ressaltam uma avaliação atraente de 4,6x EV/EBITDA 23E (vs. 8,0x para RDOR3 e 5,5x para FLRY3).