Aura Minerals (AURA33), Camil (CAML3), Embraer (EMBR3) e Kora Saúde (KRSA3) são as companhias que protagonizam os destaques corporativos.
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Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Aura Minerals (AURA33) registra aumento na produção de ouro no terceiro trimestre de 2024
A Aura Minerals (AURA33) anunciou que produziu 68.246 onças-equivalentes de ouro entre julho e setembro de 2024.
Esse número representa um expressivo aumento de 10% em comparação com o peso registrado no trimestre anterior e também em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com os dados do terceiro trimestre, como apontado em prévia operacional, a mineradora contabiliza um total de 200.758 onças equivalentes de ouro produzidas desde o início do ano.
Essa quantidade se alinha com a meta, que foi definida de 244 mil a 292 mil onças até o final de 2024.
No total, nos últimos doze meses, a produção alcançou 269,950 mil unidades, e superou o próprio recorde da companhia.
Entre as quatro minas que estão atualmente em operação, a unidade Almas, localizada no estado do Tocantins, foi a que se destacou de forma significativa.
A mina apresentou um crescimento notável de 82% na produção em comparação ao terceiro trimestre de 2023, o que evidenciou o potencial produtivo da operação.
Rodrigo Barbosa, diretor-presidente da Aura Minerals, comentou sobre o futuro da empresa e os projetos em andamento.
Em nota, ele afirmou:
“Com o início do ‘ramp up’ [aceleração] do projeto esperado para o primeiro trimestre de 2025, a Aura se posiciona para em 2025 alcançar mais um ano de aumento contínuo de produção de resultados fortes.”
Camil (CAML3): lucro líquido cresce 153,4% em um ano, a R$ 119,0 milhões no 2º tri
A receita líquida da companhia também apresentou resultados expressivos, a R$ 3,262 bilhões.
Copasa (CSMG3): Governo de Minas Gerais inicia consulta pública para o Projeto Água dos Vales
O Governo do Estado de Minas Gerais (MG) deu início a uma consulta pública para discutir o Projeto Água dos Vales, que visa estabelecer uma parceria público-privada (PPP) com o objetivo de universalizar o saneamento básico em 92 municípios atendidos pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)(CSMG3).
As regiões beneficiadas por esta iniciativa são as do Jequitinhonha e Mucuri, onde a necessidade de melhorias em infraestrutura de saneamento tem sido particularmente premente.
A proposta da PPP delega a um operador privado a responsabilidade por diversos aspectos essenciais, inclusive investimentos, gestão dos sistemas de captação, tratamento e distribuição de água, bem como a coleta e a destinação adequada do esgoto.
Essa estratégia busca garantir que as comunidades locais tenham acesso a serviços de saneamento de qualidade, e melhora a saúde pública e a qualidade de vida dos cidadãos.
A Copasa, na qualidade de contratante do projeto, vai ter a função de fiscalizar a execução dos investimentos e assegurar o cumprimento das metas e indicadores de desempenho estabelecidos na parceria.
Os estudos técnicos necessários para viabilizar o Projeto Água dos Vales tem sido realizados pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial voltado para o setor privado, em colaboração com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Além disso, o projeto conta com o apoio financeiro da Global Infrastructure Facility e da PSPInfra, uma iniciativa conjunta que envolve o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o BNDES e a IFC.
CVC (CVCB3): Fitch eleva ratings de debêntures de 4ª e 5ª emissão
Dentre os destaques corporativos, a CVC (CVCB3) recebeu uma notícia favorável nesta quinta-feira, 10 de outubro, com a elevação do rating de suas debêntures da 4ª e 5ª emissão pela agência de classificação de risco Fitch, que agora passam a ser classificadas como BBB.
Esta melhoria na classificação representa mais do que um simples reconhecimento da agência de classificação de risco.
Direcional (DIRR3) atinge VGV de R$ 1,70 bilhão no 3º trimestre
Embraer (EMBR3) anuncia certificação do E-Freighter E190F pela FAA
Dentre os destaques corporativos, a Embraer (EMBR3), reconhecida mundialmente pela sua excelência em aviação, comunicou que seu modelo E-Freighter E190F, um jato originalmente projetado para passageiros e que foi convertido em cargueiro, recebeu a certificação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) em setembro deste ano.
Vale destacar que, em julho, o E-Freighter já havia obtido a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão regulador brasileiro.
Além disso, a Embraer espera que a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) seja concedida até o final de 2024, e completa assim um importante ciclo de aprovações regulatórias que permitem a operação do cargueiro em diferentes regiões do mundo.
Em comunicado oficial ao mercado financeiro, a Embraer destacou que “o jato foi desenvolvido para preencher uma lacuna no mercado de transporte aéreo de cargas, uma alternativa de substituição de aeronaves mais antigas e menos eficientes”.
Os cargueiros da série E-Jets, como o E-Freighter E190F, foram especificamente projetados para atender às operações dinâmicas do comércio eletrônico, que exigem entregas mais ágeis e descentralizadas.
Esses modelos oferecem vantagens significativas, inclusive uma capacidade de volume 40% maior e um alcance três vezes maior quando comparados a turbopropulsores de carga de maior porte.
Além das melhorias em capacidade e alcance, o E-Freighter também se destaca por apresentar custos operacionais até 30% menores em comparação com aeronaves de fuselagem estreita (conhecidas como narrowbodies).
Essa eficiência não apenas melhora a rentabilidade para as companhias aéreas, mas também contribui para a sustentabilidade do setor, e reduz a pegada de carbono associada ao transporte aéreo de cargas.
Even (EVEN3) anuncia resultados do terceiro trimestre de 2024, com queda no valor geral de vendas
Dentre os destaques corporativos, a Even (EVEN3), uma das principais empresas do setor imobiliário brasileiro, divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024.
O valor geral de vendas (VGV) atingiu a marca de R$ 168,30 milhões, o que representa uma significativa queda de 39,50% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Dentre o valor total, a participação da Even (EVEN3) nos lançamentos foi de R$ 42 milhões, o que reflete uma parte considerável do montante gerado pela empresa durante este trimestre.
A redução no VGV indica um cenário desafiador para a companhia, que enfrenta uma desaceleração no mercado imobiliário.
As vendas líquidas da companhia entre julho e setembro de 2024 alcançaram R$ 248 milhões, uma redução de 16,8% em relação ao ano anterior.
No que diz respeito ao índice de vendas sobre oferta (VSO), a Even observou uma queda de 14% para 12%.
As vendas de estoques durante o trimestre somaram R$ 235,0 milhões, com um VSO de 11,00%.
Outro aspecto importante a ser destacado são os distratos, que totalizaram R$ 36 milhões no trimestre.
Esse valor representa uma leve diminuição em relação aos R$ 40 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Helbor (HBOR3) registra aumento nas vendas contratadas no terceiro trimestre de 2024
Dentre os destaques corporativos, a incorporadora Helbor (HBOR3) anunciou que, no terceiro trimestre de 2024, as vendas contratadas totalizaram R$ 276,4 milhões, considerada apenas a participação da empresa nos projetos.
Esse valor representa um crescimento significativo de 11,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, um desempenho positivo em um cenário desafiador para o setor imobiliário.
Entre julho e setembro deste ano, a Helbor não realizou novos lançamentos de projetos imobiliários.
Essa ausência de novos produtos no mercado pode ter influenciado as estratégias de vendas e o foco da empresa em maximizar a performance das obras já em andamento.
O índice de vendas sobre oferta (VSO) apresentou resultados animadores, a 19,00%.
Este número foi 5,90 pontos percentuais superior ao que foi registrado no terceiro trimestre de 2023, o que significa uma maior eficiência nas vendas.
A participação de Helbor (HBOR3) no VSO foi de 18,8%, um aumento anual de 5,8 pontos percentuais.
Em relação aos distratos, que são os cancelamentos de contratos de venda, a Helbor (HBOR3) reportou um total de R$ 87,90 milhões no trimestre.
Deste montante, R$ 54,2 milhões referem-se especificamente à parte da Helbor, o que destaca a importância de monitorar os cancelamentos e a taxa de desistências na companhia, visto que estes fatores podem impactar diretamente nas vendas líquidas.
Kora Saúde (KRSA3) inicia processo de reperfilamento da dívida
Dentre os destaques corporativos, a Kora Saúde (KRSA3) informou que realiza estudos e adota medidas que visam ao reperfilamento da dívida da companhia, que busca equalizar sua estrutura de capital e fortalecer sua liquidez.
O processo de reperfilamento inclui o refinanciamento e a repactuação de certos termos e condições das dívidas já contratadas pela companhia e por suas subsidiárias.
Este processo pode envolver a eventual emissão de novos valores mobiliários, bem como a implementação de soluções que visem à adição de liquidez.
O reperfilamento se sujeita à obtenção de waivers para as obrigações que estão atualmente estabelecidas nos contratos vigentes, e necessita da aprovação dos respectivos credores para prosseguir.
Nesse contexto de reorganização financeira, a companhia anunciou a publicação, nesta data, de editais de convocação para assembleias gerais de debenturistas, os quais estão classificados como:
- – 1ª e 2ª Séries da 1ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, da espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória. Essa emissão vai ser realizada em duas séries e se destina à distribuição pública, com esforços restritos de distribuição por parte da companhia.
- – 2ª Emissão de Debêntures Simples, também não conversíveis em ações, da espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória, e que vai ser realizada em série única. Esta emissão se destina à distribuição pública e conta com esforços restritos de distribuição da Hospital Anchieta S.A., uma subsidiária integral da Kora Saúde (KRSA3).
Debenturistas terão a responsabilidade de deliberar sobre a alteração de determinados termos e condições de cada uma das emissões mencionadas.
Entre os pontos a serem discutidos, estão:
- – Datas de pagamento da remuneração e de amortização das debêntures.
- – Eventos que possam levar ao vencimento antecipado das dívidas.
- – Condições para o resgate antecipado facultativo total, entre outros aspectos relevantes.
Alternativamente, nas situações previstas, os debenturistas também poderão deliberar sobre a concessão de determinados waivers, que deverão ser tratados de acordo com os termos que estarão estabelecidos nos editais.
Log (LOGG3): Marcos Fernandez renuncia ao conselho de administração
Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez renunciou ao cargo de membro independente do conselho de administração da Log (LOGG3). Em substituição, o colegiado aprovou a nomeação de Matias Rotella.
LWSA (LWSA3): Fernando Cirne deixa o cargo de CEO da ex-Locaweb em 2025
Oncoclínicas (ONCO3) anuncia cisões parciais com Oncocentro, NHO e Hematológica
Com a aprovação da nova decisão, parte das cotas que representam o capital social da NHO e da Hematológica, que atualmente estão em gestão de Oncocentro, serão redistribuídas para a Oncoclínicas.
Petrobras (PETR4) investe R$ 90 mi em 1ª planta de hidrogênio verde
Plano & Plano (PLPL3) atinge VGV de R$ 1 bilhão no 3º trimestre, alta de 104% em um ano
Dentre os destaques corporativos, este volume lançado no terceiro trimestre de 2024 foi praticamente equivalente ao VGV registrado no segundo trimestre de 2024, com um crescimento modesto de 1,2%.
Santander (SANB11) vai pagar R$ 1,5 bilhão em dividendos e em JCP
Mais destaques corporativos: Por estar sujeito à retenção de Imposto de Renda (IR) na fonte, o valor líquido dos JCP vai ser reduzido, e resulta em um montante final de R$ 1,10 bilhão