Ouro Fino (OFSA3), Petrobras (PETR3)(PETR4), SLC Agrícola (SLCE3) e Vale (VALE3) são as companhias que protagonizam os destaques corporativos.
Empresas
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Banco Pan (BPAN4): BTG Pactual passa a deter 30,2 milhões de ações
Entre os destaques corporativos, o Banco Pan (BPAN4) informou que, em 8 de outubro de 2024, recebeu comunicação da BTG Pactual (BPAC11), que passou a deter 30.230.500 ações preferenciais (ON), equivalente a aproximadamente 4,940% do total, sem intenção de alterar a composição de controle da companhia.
Equatorial (EQTL3) divulga resultados operacionais preliminares do terceiro trimestre de 2024
Entre os destaques corporativos, a Equatorial (EQTL3) divulgou resultados operacionais preliminares para o terceiro trimestre de 2024.
A energia injetada cresceu 5,2%, enquanto a energia distribuída aumentou 6,70%.
O desempenho positivo foi impulsionado por iniciativas eficazes de combate às perdas.
- Região Norte: No Pará, a energia injetada cresceu 7,30%, e a energia distribuída aumentou 5,30%. No Amapá, os números foram de 2,2% e 13,0%, respectivamente.
- Região Nordeste: No Maranhão, Piauí e Alagoas, a energia injetada registrou um crescimento, uma melhoria no setor.
- Goiás e Centro-Oeste: A energia injetada em Goiás cresceu 5,0%, com uma energia distribuída em alta de 8,0%.
- Região Sul: O Rio Grande do Sul registrou um aumento de 5,90% na energia injetada, uma recuperação após eventos climáticos adversos.
Multiplan (MULT3): Squadra atinge participação acionária superior a 5%
A Multiplan (MULT3) comunicou aos investidores que, em 28 de outubro de 2024, os fundos de investimento geridos por Squadra Investimentos atingiram 28.948.183 ações ordinárias (ON), representativas de 5,010% do total.
Ouro Fino (OFSA3) reduz capital e restitui acionistas em R$ 120 milhões
Em uma assembleia-geral extraordinária (AGE) realizada nesta terça-feira, 29 de outubro de 2024, a Ouro Fino (OFSA3) decidiu pela redução de seu capital social em R$ 120 milhões.
A justificativa foi o reconhecimento de que o valor do capital estava excessivo, com a restituição a ser feita em dinheiro aos acionistas, sem o cancelamento de ações.
Com esta medida, o capital social passa de R$ 599.823.731,62 para R$ 479.823.731,62, e a restituição vai ser proporcional às participações acionárias dos investidores.
Cada ação vai ter um valor de restituição estimado em R$ 2,23182709678.
A publicação da ata da assembleia-geral vai ser feita em 30 de outubro de 2024, e os credores terão até 29 de dezembro de 2024 para se opor à redução de capital.
Caso a redução se efetive, acionistas que possuírem ações da Ouro Fino na data de 30 de dezembro de 2024 receberão a restituição em 10 de janeiro de 2025.
Paranapanema (PMAM3): assembleia-geral de credores confirma votação de segundo aditamento de PRJ no dia 14 de novembro
A assembleia-geral de credores (AGC) da Paranapanema (PMAM3) anunciou que a votação sobre o segundo aditamento do plano de recuperação judicial vai ocorrer em primeira convocação no dia 14 de novembro de 2024, às 11:00.
Uma segunda convocação foi programada para o dia 22 de novembro de 2024, às 11:00.
Esta nova versão do aditamento foi apresentada em 18 de outubro e visa avançar no processo de recuperação da empresa, que já aprovou um primeiro aditamento em 30 de setembro.
Petrobras (PETR4): produção de petróleo deve crescer em 2025, diz CEO
Durante um evento no Rio de Janeiro, a presidente (CEO) da Petrobras (PETR3)(PETR4), Magda Chambriard, afirmou que a produção de petróleo da companhia deve crescer em 2025, impulsionada pela entrada de novas plataformas em operação.
As unidades mencionadas são os FPSOs Almirante Tamandaré, Duque de Caxias e Maria Quitéria.
As três unidades podem proporcionar até 2026 um pico de produção de 500 mil BPD.
Chambriard ressaltou que, “quando a gente bota algo capaz de produzir 500 mil, a gente mitiga declínio natural de campos”.
Apesar disso, a Petrobras (PETR4) enfrenta desafios com o declínio de campos maduros, o que impacta as projeções de aumento líquido da produção.
A Petrobras (PETR3)(PETR4) projetou no plano 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOED) de petróleo e gás natural em 2024, com possível variação de 4% para cima ou para baixo.
SLC Agrícola (SLCE3) anuncia emissão de CRAs no valor de até R$ 400 milhões
Entre os destaques corporativos, a SLC Agrícola (SLCE3) anunciou, nesta terça-feira, 29 de outubro de 2024, que solicitou a distribuição de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) no valor de até R$ 400 milhões.
Os certificados terão vencimento em 24 de novembro de 2032, com rendimento de 1,10% ao ano + CDI e pagamento de juros semestral.
A emissão vai ser feita em série única, com a Virgo Companhia de Securitização como securitizadora e o banco Itaú BBA como coordenador líder.
Vale (VALE3): Fitch revisa ratings e altera perspectiva para positiva
Entre os destaques corporativos, a agência de classificação de risco Fitch revisou a perspectiva dos Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs) da mineradora Vale (VALE3), de “estável” para “positiva”.
Os IDRs de Longo Prazo, tanto em Moedas Estrangeira quanto Local, mantiveram-se em ‘BBB’, enquanto o Rating Nacional de Longo Prazo foi reafirmado em ‘AAA(bra)’.
“A revisão da perspectiva reflete o fim de uma elevada incerteza e das pressões nos ratings da Vale relacionadas aos riscos ambientais e de litígio”, destacou a Fitch, que mencionou o recente acordo firmado pela subsidiária Samarco Mineração.
A agência acredita que a Vale (VALE3) vai continuar a gerar fluxos de caixa robustos.
ii. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem expressado críticas à atuação de ex-estatais privatizadas, com foco na Vale (VALE3).
Na última semana, durante a assinatura de um acordo relacionado à tragédia de Mariana (MG), Lula reiterou sua insatisfação com a mineradora.
O ministro das Minas e Energia (MME), o ex-senador Alexandre Silveira (PSD-MG), indicou que o governo continua vigilante em relação às mudanças na companhia.