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Dexco (DXCO3): ações podem subir mais de 60%, de acordo com analistas

Goldman Sachs crê que o interesse dos investidores pela Dexco provavelmente vai aumentar quando a visibilidade das taxas de juros em declínio (e demanda potencialmente mais forte relacionada ao setor imobiliário) começar a surgir

- Divulgação
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O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado pela Dexco (DXCO3) no terceiro trimestre foi de R$ 415 milhões (-7% T/T, -31% A/A) – em linha com o consenso da Bloomberg.

Os lucros continuam em queda, em relação ao pico de 2021, enquanto existe pressão contínua de custos e condições de demanda fraca para repassar custos mais altos e manter margens (painéis de madeira o destaque positivo do trimestre), pontuou o Goldman Sachs.

Analistas destacam que os investidores continuam a se perguntar qual vai ser o novo nível de lucratividade da companhia.

Embora as incertezas do mercado permaneçam elevadas neste momento, uma base de custo e preço significativamente mais alta em relação aos níveis pré-pandemia deve, em teoria, permitir que o EBITDA absoluto seja superior a R$ 1,6 bilhão vs. os níveis pré-pandemia de Covid-19, de R$ 800-900 milhões.

E, no entanto, as ações da Dexco (DXCO3) são negociadas a cinco anos de baixa.

Embora entendam que altas taxas de juros não são um bom presságio para a demanda dos principais produtos da Dexco, analistas do GS acreditam que os investidores descontam atualmente uma queda nos lucros para níveis pré-pandemia, o que acham improvável.

Também não acham que os investidores precificam adequadamente o valor da fábrica de celulose.

Eles dizem que o interesse dos investidores pela Dexco provavelmente vai aumentar quando a visibilidade das taxas de juros em declínio (e demanda potencialmente mais forte relacionada ao setor imobiliário) começar a surgir, potencialmente no final de 2022 e início de 2023.

Eles mantêm recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 14,00 em doze meses.