Ofensiva

Eletrobras (ELET3): governo Lula pleiteia vaga em conselho fiscal

A companhia e a Advocacia-Geral da União (AGU) discutem para chegar a um acordo até a próxima quinta-feira (1), mas existem dúvidas sobre o prazo

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) colocou mais um pedido na negociação com a direção da Eletrobras (ELET3)(ELET6) para aumentar a influência na ex-estatal: a abertura de uma vaga no Conselho Fiscal, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Atualmente, o conselho fiscal possui quatro integrantes, sem representantes indicados pelo governo federal.

O Ministério da Fazenda havia indicado Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas, para ocupar a vaga, mas sua nomeação foi rejeitada em assembleia-geral de acionistas em abril.

A companhia e a Advocacia-Geral da União (AGU) discutem para chegar a um acordo até a próxima quinta-feira (1), mas existem dúvidas sobre o prazo.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deseja elevar sua influência no comando da Eletrobras (ELET3)(ELET6), privatizada em 2022, com o argumento de que a União ainda detém 43,00% do capital social da empresa, mas possui apenas um representante no conselho de administração (CA).

A intenção seria abocanhar três dentre as dez vagas no colegiado.

As informações são de Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.