A temporada de balanços financeiros do segundo trimestre de 2024 para as empresas de tecnologia brasileiras que estão na cobertura do Itaú BBA está programada para começar na próxima segunda-feira, 29 de julho, e terminar em 14 de agosto.
Analistas antecipam um trimestre geralmente tranquilo, uma vez que veem a maioria das empresas apresentarem provavelmente tendências de resultados semelhantes aos informados no primeiro trimestre.
Atualização de projeções para a TOTVS (TOTS3):
A principal mudança são os resultados financeiros mais fracos, com menos caixa no balanço financeiro.
O Itaú BBA revisou sua previsão de resultado final para baixo em 10%, a R$ 675 milhões, para o final do ano de 2024, e em 6,00%, para R$ 845 milhões, ao fim do ano de 2025.
Analistas ajustaram o preço-alvo para o final de 2025 para R$ 34,00 por ação – o que implica um potencial de valorização de cerca de 19,00% e mantém a recomendação outperform para a ação.
Eletromídia (ELMD3)
A tendência de resultados do 1T24 da Eletromidia provavelmente deve se repetir no segundo trimestre de 2024, com crescimento sólido na receita de 35,00% ano a ano e expansão forte de margem EBITDA de 4,90 pontos-base ano a ano.
Bemobi (BMOB3)
Espera-se que a Bemobi mostre uma aceleração no segundo trimestre de 2024, a um crescimento de receitas de dois dígitos de 12% ano a ano após vários trimestres desafiadores.
O Itaú BBA avalia que o momento melhorado de Bemobi parece sustentável.
LWSA (LWSA3)
O destaque principal para a Locaweb no trimestre provavelmente vai ser o crescimento do GMV (20% ano a ano), seguido por uma certa expansão de margem (aumento de 260 pontos-base ano a ano), apesar dos ventos contrários provocados pelo Squid.
Intelbras (INTB3)
Para a Intelbras, analistas aguardam outro desempenho sólido de margem (aumento de 130 pontos-base ano a ano) e uma contínua recuperação robusta na área de energia.
Multi (MLAS3)
As vendas da Multi provavelmente continuarão sob pressão após a descontinuação da categoria móvel e a queda nas receitas governamentais.
Além disso, descontos e tensões geopolíticas (resultantes em custos de frete mais altos) provavelmente pressionarão a lucratividade da empresa no trimestre.
Espera-se uma queda de 280 pontos-base na margem EBITDA ano a ano e um resultado financeiro mais pesado (principalmente devido a maiores perdas cambiais), que provavelmente contribuirão para um prejuízo líquido de R$ 99,0 milhões no segundo trimestre.
No entanto, o Itaú BBA observa uma melhoria gradual em relação ao cenário desafiador de 2023.