O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.611,6 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11), apresentou um aumento de 9,8% no mês de março em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou a companhia nesta quarta-feira (24).
No mês, a classe residencial foi a principal contribuição para o resultado, seguida pela industrial e comercial.
No mês, todas as distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (+10,30%), EMS (+15,10%), ETO (+13,20%) e ESE (+10,20%).
A classe residencial (+15,70%) obteve o maior crescimento de consumo no mês, com a EMS (+30,00%), EMT (+16,90%), ETO (17,60%) e ESS (+16,90%) com as maiores altas.
O resultado na classe residencial foi puxado principalmente por temperaturas elevadas, com registro de condas de calor e temperaturas acima da média em razão de efeito do fenômeno El Niño.
A classe industrial registrou alta de 6,5% com os maiores crescimentos na EMT e EAC (Alimentos), ESE (Óleo e Gás) e ETO (minerais).
A classe comercial apresentou crescimento de 3,90%, e as concessões que mais impactaram esse resultado foram: EPB (+11,60%), ESE (+9,10%), ETO e ESS (+4,60%), em especial armazéns, grandes varejistas de alimentos e da área de saúde.
A classe outros apresentou aumento no consumo, 7,0%, e o resultado do mês foi direcionado pelas concessões EMT (+11,40%), EMS (+13,80%) e ESE (+6,70%), com destaque para o poder público, em especial atividade ligadas a saúde.
Por fim, a classe rural, registrou alta puxada pelas concessões EMT (+6,40%), EMS (+21,90%) e ESS (+20,00%), com produtores rurais e da agropecuária e irrigantes.
O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (10.527,0 GWh) do Grupo Energisa apresentou um aumento de 11,90% no 1º trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.
As classes residencial e industrial foram responsáveis por 72% do crescimento no consumo. Todas as empresas aumentaram o consumo, e sete apresentaram alta acima de 10%, com destaque para EMT (+15,0%), EMS (+12,6%), ESS (+11,4%) e EPB (+8,2%).