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Eneva (ENEV3) ensaia fusão com a PetroReconcavo (RECV3), diz site

Apuração do Valor Econômico aponta que o interesse da companhia está no acesso ao gás da Reconcavo

Eneva (ENEV3) ensaia fusão com a PetroReconcavo (RECV3), diz site

A Eneva (ENEV3) e a PetroReconcavo (RECV3) voltaram a conversar sobre uma possível fusão dos negócios, segundo apurou o site Valor Econômico.

Conforme a apuração do veículo, o interesse da Eneva está no acesso ao gás.

A companhia tentou, anteriormente, a união de negócios com a Vibra (VBBR3), mas não chegou em um acordo.

O valor de mercado da Eneva na B3 é de R$ 19,4 bilhões, ao passo que o da PetroReconcavo é de R$ 6 bilhões. A transação na mesa mais provável seria por troca de ações, segundo fontes do Valor.

De acordo a fonte do veículo, as conversas ocorrem em um momento em que as empresas “junior oils” se preparam para um processo de consolidação do setor, com o pontapé dado pela assinatura de um memorando de entendimentos entre Enauta (ENAT3) e 3R (RRRP3).

Segundo fontes, outras conversas no setor ocorrem em paralelo. A Seacrest, por exemplo, busca comprador, como já antecipou o Valor.

 

Não há um formato ainda de como a transação poderia ser feita ainda. De acordo com uma fonte a par do tema, depois que as conversas entre Enauta e 3R avançaram, as empresas do setor de energia e óleo e gás começaram a conversar umas com as outras.

No caso da Eneva, as negociações com Vibra não foram adiante porque a distribuidora de combustíveis não viu vantagem na relação de troca de ações entre as duas empresas.

A PetroReconcavo chegou a iniciar tratativas com a 3R, mas acabou sendo atropelada pela Enauta.

A Eneva tem mostrado apetite em crescer via fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mas o endividamento alto pesa contra a companhia, segundo fontes.

Uma fonte afirmou que Eneva e PetroReconcavo já teriam iniciado conversas em um passado recente, mas não seguiram adiante.

A companhia está, por exemplo, no processo para a compra das usinas térmicas da Eletrobras, um negócio estimado em R$ 8 bilhões.

Uma fonte ligada aos acionistas informou ao Valor, que a empresa poderia fazer uma chamada de aumento de capital, contando com dois sócios de peso — BTG e BW, dos Moreira Salles, bancando os recursos.

As informações são do Valor Econômico.