Nesta terça-feira (30), a S&P Global alterou a perspectiva do rating de crédito de emissor de longo prazo na Escala Nacional Brasil da Eneva (ENEV3), de negativa para estável.
Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco reafirmou os ratings de crédito de emissor e de emissão ‘brAAA’ da empresa.
A agência reafirmou ainda os ratings de emissão ‘brAAA’ das debêntures senior unsecured da CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe S.A., garantidas pela Eneva.
Por fim, removeu todos os ratings atribuídos à Eneva da observação por alteração de critério (UCO – under criteria observation).
A alteração da perspectiva deve-se à atualização da metodologia, pois a S&P Global passou a aplicar a tabela de volatilidade média (contra a tabela de volatilidade padrão) para derivar as métricas de crédito da Eneva.
De acordo com a agência, a empresa apresenta geração de caixa estável e previsível, pois mais de 70% de suas receitas são fixas por disponibilidade dos seus ativos.
Assim, as métricas de crédito da Eneva estão mais confortáveis na sua categoria de rating atual.
A perspectiva estável reflete a visão de S&P Global de que as métricas de crédito da Eneva se fortalecerão gradualmente nos próximos anos, mesmo durante o ciclo de investimentos para construção do Complexo Azulão, devido ao início operacional de Parnaíba VI e expectativa de maior despacho termelétrico, que devem contribuir positivamente para a geração de caixa da empresa.
Na ausência de aquisições, analistas aguardam que os índices de dívida líquida sobre EBITDA e geração interna de caixa (FFO – funds from operations) sobre dívida líquida melhorem no intervalo de 4,5x-5,0x e 9,0%-13,0%, respectivamente.