Ações

Gol (GOLL4): companhias aéreas globais negociam investimento para tirar brasileira da falência, diz jornal

Segundo Valor Econômico, empresas como United Airlines, American Airlines, Air France-KLM, British Airways e Lufthansa avaliam operação

Gol
Gol - Gol/Divulgação

Grandes companhias aéreas globais estão em negociações para investir na Gol (GOLL4), que está em recuperação judicial nos Estados Unidos (EUA), segundo o jornal Valor Econômico. O interesse inclui nomes como United Airlines, American Airlines, Air France-KLM, British Airways e Lufthansa.

A princípio, esse movimento seria parte da estratégia para a saída da Gol do Chapter 11, como é conhecida a recuperação judicial nos EUA. Em meio a isso, a companhia anunciou recentemente um memorando de entendimento para uma possível fusão com a Azul (AZUL4), o que criaria a maior companhia aérea do mercado doméstico brasileiro, superando a Latam.

As negociações ocorrem antes da potencial fusão, com as gigantes internacionais buscando fortalecer sua presença em aeroportos estratégicos no Brasil.

Em contato com a agência Reuters, a American Airlines, que já tem parceria comercial com a Gol, confirmou estar acompanhando o processo, enquanto outras companhias optaram por não comentar.

As informações são do Valor Econômico e da agência Reuters.

Fusão entre Gol e Azul

A Azul (AZUL4) e a Abra Group Limited, controladora da Gol (GOLL4), anunciaram ao mercado a assinatura de um Memorando de Entendimentos Não Vinculante (MoU). O documento visa alinhar os termos e condições para uma possível combinação de negócios entre a Azul e a Gol.

O MoU define os entendimentos iniciais sobre a governança da futura entidade combinada.

De acordo com o acordo, a Azul e a Gol manteriam seus certificados operacionais segregados, mas em uma única entidade resultante e listada no mercado. Ou seja, a Gol, a Abra e a Azul manterão suas marcas e certificados operacionais de forma independente, mas com a possibilidade de combinar outras áreas das companhias para criar mais oportunidades e obter ganhos de eficiência operacional.

A operação pode ainda resultar em uma série de melhorias nas ofertas aos clientes e ganhos de eficiência, e ampliar as oportunidades no setor aéreo brasileiro.

O fechamento da operação foi condicionado a diversas aprovações e condições, como a negociação de termos econômicos, a conclusão da due diligence, e a obtenção de consentimentos regulatórios, como a aprovação da autoridade antitruste brasileira.