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GPA (PCAR3) esclarece disputa entre Rafael Ferri e família Coelho Diniz por cadeira no conselho de administração

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a companhia sobre a veracidade de informações veiculadas na mídia a respeito do assunto

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GPA (PCAR3) esclarece disputa entre Rafael Ferri e família Coelho Diniz por cadeira no conselho de administração

O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) esclareceu nesta segunda-feira (14), que recebeu solicitações de inclusão de candidatos ao conselho de administração por parte de Rafael Ferri e dos membros da família Coelho Diniz.

Segundo a companhia, além dessas solicitações, não possui conhecimento de outras informações relacionadas às notícias veiculadas na mídia sobre possíveis mudanças no controle acionário. ​

Essa declaração do GPA surge após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionar a companhia sobre a veracidade das informações contidas nas notícias “No GPA, Rafael Ferri
também quer assento no conselho”
, “Rede de supermercados Coelho Diniz lança ofensiva
ao GPA”
, “Supermercado Coelho Diniz poderá ter o controle do Grupo Pão de Açúcar
em breve”
.

As notícias que motivaram o questionamento da CVM levantaram suspeitas sobre uma possível mudança no controle do GPA e movimentações estratégicas de investidores relevantes, o que pode afetar diretamente os acionistas da companhia.

Disputa por cadeira no GPA

O investidor Rafael Ferri, ex-sócio do TC e fundador da GTF Capital, formalizou sua candidatura ao conselho de administração do GPA recentemente.

Ele é detentor de 1,5% das ações da companhia e busca apoio para implementar o voto múltiplo na eleição marcada para 5 de maio de 2025, visando ampliar sua representatividade no colegiado.

Paralelamente, membros da família Coelho Diniz, controladores da rede mineira de supermercados homônima, têm aumentado sua participação no GPA.

Atualmente, detêm cerca de 5% das ações da empresa, adquiridas por meio de pessoas físicas.

O movimento indica uma estratégia para influenciar os rumos da companhia, especialmente após a redução da participação do grupo francês Casino, que detinha 40,9% e agora possui 22,5% do capital do GPA.