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GPA (PCAR3) esclarece plano de expansão, redução de alavancagem e geração de caixa a CVM

Comissão solicitou esclarecimento sobre notícia do Brazil Journal, que falava sobre abertura de novas lojas e redução de capex

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O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) esclareceu um questionamento feito pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) quanto à notícia veiculada no site Brazil Journal na última quarta-feira (6), intitulada "GPA quer cortar 50% da alavancagem em um ano; expansão focará no Minuto Pão". A Comissão exigiu que a companhia comentasse sobre a veracidade das informações e se veridicas, porquê não apresentadas ao mercado.

Na matéria do jornal dizia que a varejista "pretende abrir pelo menos mais 45 novas lojas no ano que vem, a maioria delas do Minuto Pão, seu formato de proximidade – que tem apresentado um aumento relevante de margem".

Além disso, afirmava que o GPA "também quer reduzir seu capex e pretende cortar a alavancagem pela metade, fechando 2024 com uma dívida líquida equivalente a 1,2x EBITDA".

Com isso, a CVM solicitou esclarecimentos adicionais sobre as informações. Em resposta, a companhia disse que a informação acerca da abertura de pelo menos mais 45 novas lojas em 2024 não deve ser considerada como uma modificação da projeção de desempenho (guidance) já divulgada pela companhia.

"Isto porque tal número está dentro da projeção já apresentada pela empresa de abertura de lojas e por essa razão foi utilizado o termo “pelo menos”, que indica ser esse um número mínimo e não máximo de lojas", ressaltou.

Além disso, o GPA destacou também que tal referência tomou em conta apenas as aberturas de lojas da categoria “proximidade”, muito embora a notícia tenha reportado que apenas a maioria delas seria Minuto Pão de Açúcar.
"Independentemente da notícia veiculada na mídia, a companhia decidiu, levando em conta as condições atuais do mercado e visando o melhor retorno para os acionistas, revisar seu plano de expansão de lojas e divulgou, nesta data, fato relevante com novo cronograma de inauguração de lojas previsto até 2026", comentou a varejista.
Nesse sentido, a companhia afirmou que vem divulgando amplamente seu plano de redução da alavancagem financeira, com diversos projetos já concluídos ou em andamento, como a venda da participação detida por ela no Almacenes Éxito S.A. e na CNova N.V. e a potencial oferta pública de distribuição de ações de emissão da companhia.

No entanto, enfatiza que não forneceu uma projeção da sua dívida líquida para 2024, tendo sido uma inferência do jornalista do Brazil Journal com base em informações públicas relativas ao índice atual de dívida líquida da companhia, alinhado com sua projeção já existente e divulgada de margem EBITDA ajustada.
"Portanto, tal informação não deve ser considerada como uma nova projeção de desempenho (guidance) da companhia. Inclusive a informação acerca do plano de redução de alavancagem foi amplamente divulgada no investor day do GPA e consta na apresentação divulgada ao mercado na página 102", esclareceu.
"Entendemos que tais informações também não se constituem como novas projeções e fazem parte da sua projeção de margem EBITDA ajustada já divulgada ao mercado, que depende também da sua capacidade de geração de caixa, tendo a queima de caixa já mostrado queda expressiva no último ano", continua o GPA.

E conclui ressaltando que não forneceu um número para a sua geração de caixa no ano de 2025, "o que também desqualifica a informação como projeção".