De 31 de outubro até a última terça-feira, 29 de novembro, as ações de Hapvida (HAPV3) já desvalorizaram 33,46%, com uma queda do patamar de R$ 7,80 a R$ 5,19 por papel.
Em razão de alguns indicadores no balanço do terceiro trimestre da companhia, Goldman Sachs ajustou o modelo de avaliação para a empresa. Embora tenham mantido a recomendação de compra para os papéis, analistas reduziram o preço-alvo de doze meses para R$ 8,50 (de R$ 9,50, anteriormente).
A análise incorpora tendências mais pessimistas na margem EBITDA ajustada para o fim do ano que vem (-0,8 p.p. vs. a estimativa anterior), por causa de uma falha observa em despesas gerais recorrentes nos resultados entre julho e setembro.
O GS mantém a previsão de receitas praticamente inalterada, já que a queda nas adições líquidas apuradas no período foi compensada por um desempenho de ticket ligeiramente melhor.
Nos níveis atuais, veem a negociação de ações a um P/L ajustado do ano de 23x, de 23x, o que acreditam ainda implicar alguma vantagem, dadas as atraentes perspectivas de crescimento da empresa (2022-2025 EBITDA ajustado, CAGR de 24%).