IBOVESPA HOJE: arcabouço fiscal, IPCA, MP do PIS/Cofins e o que você precisa saber para investir

ATUALIZAÇÕES:

• 15:14: Ibovespa: 0,67%, aos 121.563 pontos. 
• 10:07: Ibovespa: +0,29%, aos 121.109,28 pontos.

O principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta terça-feira (11) em alta de 0,73%, aos 121.635,06 pontos.

Nesta terça-feira (11), o mercado financeiro local monitora a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente ao mês de maio, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), às 9:00.

Além disso, às 8:00, investidores monitoram o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), em sua primeira prévia do mês de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (11):

Arcabouço fiscal

No esforço para salvar o arcabouço fiscal, o ministro Fernando Haddad (PT-SP) vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que se estabeleça o mesmo teto do arcabouço (2,5% acima da inflação) para despesas atualmente vinculadas ao salário mínimo, à saúde e à educação.

De acordo com o jornalista Alvaro Gribel do jornal O Estado de S.Paulo, a ideia seria corrigir a distorção dos gastos obrigatórios, que atualmente crescem num ritmo muito superior e que comprimem o espaço para investimentos e custeio da máquina pública.

Essa solução já havia sido apresentada por  Fernando Haddad em encontro privado com investidores, na última sexta-feira (7), quando os participantes ficaram incomodados com a percepção de que o ministro da Fazenda não teria uma carta branca do presidente da República.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

MP do PIS/Cofins

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, deu ontem um ultimato e disse, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o governo teria até esta terça-feira (11) para indicar alguma alternativa ao impasse em torno da medida provisória (MP) editada para bancar a desoneração.

Se não houver solução, o político sinalizou ao Palácio do Planalto que vai devolver a MP.

Uma das opções na mesa para reduzir a resistência de empresários, industriais e parlamentares seria permitir que os exportadores sejam ressarcidos pelos créditos de PIS/Cofins e que isso ocorra em prazo mais rápido..

A pressão contra a medida já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O PP de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, entrou com uma ação na Corte com a alegação de que o texto era inconstitucional e que foi violado o princípio da anterioridade, ou seja, de carência para a entrada em vigor.