Nesta sexta-feira (17), o mercado financeiro local monitora a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua referente ao primeiro trimestre de 2024. Além disso, investidores observam os ruídos políticos em Brasília (DF) sobre o processo de desoneração da folha de pagamentos.
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta sexta-feira, 17 de maio, em queda de 0,10%, aos 128.150,71 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
- – 14:46: Ibovespa: -0,01%, aos 128.271 pontos.
- – 10:07: Ibovespa: -0,15%, aos 128.091,10 pontos.
Brasil
Confira a agenda econômica do Brasil nesta sexta-feira (17):
- – 9:00: Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, a ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- – 10:00: Sondagem Industrial, a ser divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (17):
Desoneração da folha
i. O ministro Fernando Haddad (PT-SP) e o presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegaram a um acordo, na última quinta-feira (16), sobre a desoneração da folha dos municípios, que vai ser mantida este ano, com reintegração gradual da alíquota previdenciária a partir de 2025.
Os critérios para a reoneração nos próximos anos ainda não foram definidos.
De acordo com Pacheco, o ministro assumiu o compromisso de apresentar uma proposta que compense a renúncia fiscal dos municípios, que deve somar cerca de R$ 7,2 bilhões este ano.
Para a desoneração da folha de pagamentos das empresas, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia decidido manter o benefício fiscal até 2027, com a reoneração gradual a partir de 2025, com alíquota de 5,0%.
Para 2026, a alíquota seria de 10,0% e, para 2027, de 15,0%. A alíquota de 20% seria restabelecida em 2028.
Neste ano, vale a taxação de 1,0% a 4,50% sobre a receita bruta, que teve impacto de R$ 9,30 bilhões em 2023.
ii. Pacheco pretende votar em breve o projeto de lei (PL) apresentado pelo líder do União Brasil, senador Efraim Filho (PB), que prevê os termos do acordo firmado com o governo sobre a desoneração.
O texto vai ser relatado pelo líder do governo federal na Casa, Jaques Wagner (PT).
O ministro Alexandre Padilha (PT-SP), de Relações Institucionais, que também participou da reunião, disse que as medidas compensatórias para a desoneração dos municípios e das empresas de dezessete setores da economia estão em discussão pelo Ministério da Fazenda e serão apresentadas nos próximos dias.
Padilha afirmou, ainda, que o governo federal conta com uma decisão do ministro Cristiano Zanin (STF) para suspender os efeitos da decisão liminar. A medida evitaria que empresários e prefeitos tenham de arcar com as alíquotas cheias a partir da próxima segunda-feira, 20 de maio.
Espera-se que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda a liminar que derrubou a desoneração até a próxima segunda-feira (20), data de pagamento da contribuição patronal.
Ontem (16) à noite, em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender a liminar por sessenta dias, o ministro Cristiano Zanin intimou o Congresso Nacional a se manifestar sobre a viabilidade de aprovar nesse prazo o projeto que contempla o acordo entre os poderes Executivo e Legislativo.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Confira a agenda econômica dos Estados Unidos da América (EUA) nesta sexta-feira (17):
- – 11:00: Indicadores Antecedentes, referentes ao mês de abril.
Europa
Zona do Euro – A Eurostat confirmou que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro ficou inalterada em abril contra o mês anterior, em 2,4%, como havia sido estimado preliminarmente há cerca de duas semanas.
Ásia
China – A produção industrial registrou uma alta anualizada de 6,70% em abril e superou a expectativa de 5,50%. Já as vendas no varejo aumentaram 2,30% no mesmo período, resultado inferior à previsão de 3,8%.