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IBOVESPA HOJE - O que você precisa saber para investir nesta quinta-feira (27)

Investidores monitoram o Relatório Trimestral da Inflação (RTI), referente ao segundo trimestre, no Brasil, e o PIB do 1T nos EUA

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ATUALIZAÇÕES:

  • 10:10: Ibovespa: +0,17%, aos 122.845,11 pontos.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou esta quinta-feira (27) em forte alta de 1,36%, aos 124.307,83 pontos.

Brasil

Nesta quinta-feira (27), o mercado financeiro local observa a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) relativo ao segundo trimestre, a ser divulgado pelo Banco Central (BC).

O documento vai ser comentado em entrevista de Roberto Campos Neto (RCN) e Diogo Guillen, presidente e diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), respectivamente, às 11:00.

Agentes e analistas do mercado financeiro estão interessados em detalhes sobre as revisões dos juros neutros e na visão do Banco Central (BC) para a inflação de 2026.

Além disso, o Índice Geral de Preços (IGP-M) de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), movimenta a agenda de indicadores econômicos no País.

Já nos Estados Unidos da América (EUA), o grande destaque do dia vai para a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao primeiro trimestre deste ano.

As estimativas apontam para uma desaceleração em 2,90% na base anual, contra 3,40% no quarto trimestre de 2023.

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (27):

Meta contínua

O Conselho Monetário Nacional (CMN) ratificou a meta de inflação contínua em 3,00%, com uma tolerância de 1,5 pontos percentuais para mais ou para menos, e utiliza o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência.

A princípio, a meta vai ser considerada descumprida se houver desvio por seis meses consecutivos.

Qualquer mudança na meta deve ser feita com, pelo menos, trinta e seis meses de antecedência.

Nesse sentido, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) destacou que o novo arcabouço fiscal e a meta contínua estabelecem um novo horizonte macroeconômico para o Brasil.

O político criticou especulações e projeções negativas de agentes e analistas do mercado financeiro e afirmou que espera o melhor resultado fiscal dos últimos dez anos em 2024.

Haddad ressaltou que a economia do Brasil cresce enquanto a inflação segue em trajetória de queda, e, assim, atinge o objetivo desejado.

 As informações são do site Bom Dia Mercado.

Corte nos gastos?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionou a necessidade de cortes nos gastos públicos, e sugeriu que pode ser necessário aumentar a arrecadação em vez de reduzir despesas.

O mandatário afirmou que as despesas serão avaliadas sem ceder ao nervosismo de agentes e analistas do mercado financeiro.

O presidente insistiu que não vai desvincular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as pensões do salário mínimo.

O político reconheceu as preocupações sobre a sustentabilidade do novo arcabouço fiscal e a sucessão no Banco Central (BC), mas ironizou a reação do mercado financeiro às suas declarações, e afirmou que possui vasta experiência em governar.

Ele defendeu a política econômica do governo federal e enfatizou a importância de manter a inflação baixa, com a afirmação de que as metas devem ser perseguidas.

ii. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e afirmou que as declarações do político sobre corte de gastos não trouxeram nada de novo e já eram de conhecimento público.

Ceron ressaltou que o mercado financeiro já sabe que o mandatário não pretende mexer no salário mínimo, nas aposentadorias e nos benefícios sociais, nem fazer ajustes que afetem os mais pobres.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior…

EUA

Confira a agenda de indicadores norte-americanos nesta quinta-feira (27):

  • 9:30 – Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre;
  • 9:30 – Pedidos semanais de auxílio-desemprego.

Ainda nesta semana…

Sexta-feira (28)

Brasil:

  • Nota à imprensa sobre a política fiscal de maio, a ser divulgada pelo Banco Central (BC).
  • Indicador de Incerteza da Economia (IIE) de junho, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Reino Unido:

  • Produto Interno Bruto (PIB) (final) do 1º trimestre.

Alemanha:

  • Taxa de Desemprego, com informações relativas ao mês de junho.

Estados Unidos:

  • Índice de Confiança, mensurado pela Universidade de Michigan.