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IBOVESPA HOJE - Inflação ao produtor nos EUA, preços de petróleo e Treasuries são destaques

Índice inicia o dia em alta e busca os 120.000 pontos

Ações Ibovespa
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ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 18:15: Ibovespa: +0,25%, aos 119.298,67 pontos.
  • – 10:08: Ibovespa: +0,13%, aos 119.157,62 pontos.

Na sessão anterior…

Na última segunda-feira, 13 de janeiro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,13%, aos 119.006,93 pontos.

Ao redor do mundo, a escalada do petróleo acima de US$ 80,00 e os juros dos Treasuries próximos a 5% mantêm dois focos de pressão nos negócios globais.

Brasil

Nesta terça-feira (14), o mercado financeiro local mantém uma agenda de eventos e de indicadores econômicos esvaziada.

Às 11:00, o Palácio do Planalto realiza a cerimônia de posse do publicitário Sidônio Palmeira como novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Novos cortes em 2025

Na última segunda-feira, 13 de janeiro, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou ao jornal O Globo, que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia implementar novos cortes de despesas em 2025 para preservar o arcabouço fiscal.

Ele ressaltou que a equipe econômica deve retomar discussões sobre limites aos supersalários e a idade mínima para militares, assim, na busca por maior equidade na revisão de gastos.

Durigan destacou que as novas propostas podem reduzir a insatisfação dos investidores com o pacote aprovado em 2024.

A princípio, esses debates devem começar após a aprovação do Orçamento de 2025, prevista para fevereiro.

Nos bastidores, entretanto, o Palácio do Planalto descarta novos ajustes fiscais antes de abril.

Nesse sentido, assessores próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) argumentam que seria necessário esperar pelo menos três meses para avaliar eventuais melhorias nas contas públicas.

O governo federal pretende revisar receitas e despesas em março, enquanto busca ganhar tempo para implementar medidas.

Metas de inflação

Durante evento da Bradesco Asset, o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, afirmou que a meta fiscal de 2025 tende a se cumprir, embora o cenário atual exija cautela.

Suas declarações sobre o compromisso do Banco Central (BC) com a meta de inflação de 3% agradaram ao mercado financeiro e reforçaram a confiança da autoridade monetária na política econômica.

Dívidas dos Estados

O presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou apoio aos vetos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propõe ao projeto de renegociação das Dívidas dos Estados, segundo o Broadcast.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) afirmou que o governo pretende vetar trechos que comprometam o resultado primário.

Durante reunião com o ministro, Rui Costa (PT-BA)(Casa Civil) e Randolfe Rodrigues (PT-AP)(líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional), foi confirmado que pontos centrais do projeto, como a redução de juros, alongamento da dívida e uso de ativos para abatê-la serão preservados.

EUA

Nesta terça-feira (14), o mercado norte-americano observa o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) de dezembro.

Ásia

Japão – O vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Ryozo Himino, afirmou que o Banco Central (BoJ) pode elevar os juros na próxima semana, caso a inflação siga as previsões. O dirigente destacou que os preços estão alinhados à meta.

No mercado financeiro, existe a expectativa de aperto nas taxas em breve, mas o momento permanece incerto devido às tendências salariais no Japão e ao impacto das políticas econômicas de Donald Trump nos Estados Unidos (EUA).

Enquanto alguns economistas preveem medidas ainda neste mês, outros acreditam que o BoJ pode esperar pelo mês de março.