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IBOVESPA HOJE - Prévia do PIB, balanços de Azul e Inter, Campos Neto e pacote de gastos são destaques nesta quinta-feira (14)

Na última quarta-feira, 13 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,03%, aos 127.733,88 pontos

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

Atualizações do Ibovespa:

  • 10:04: Ibovespa: -0,09%, aos 127.621,57 pontos

Na sessão anterior…

Na última quarta-feira, 13 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,03%, aos 127.733,88 pontos.

Brasil

Nesta quinta-feira (14), o mercado financeiro local acompanha a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de novembro também será informado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Prisma Fiscal pelo Ministério da Fazenda.

Investidores monitoram a participação de Roberto Campos Neto no 12° Fórum Liberdade e Democracia.

Balanços

Antes da abertura dos mercados, Azul (AZUL4) e Banco Inter (INBR32) divulgam os seus resultados trimestrais.

Atentado em Brasília

Duas explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, por volta das 19:30 da última quarta-feira (13), com intervalo de 20 segundos.

A primeira explosão envolveu um carro entre o STF e o Anexo IV da Câmara, carregando fogos de artifício e tijolos no porta-malas. Logo depois, um homem morreu em outra explosão em frente ao STF.

A governadora interina do Distrito Federal (DF), Celina Leão, afirmou que as investigações preliminares sugerem um ato suicida de um “lobo solitário”, descartando a hipótese de atentado organizado.

O dono do carro e autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, havia feito postagens com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e teorias conspiratórias de extrema direita.

A PF e a polícia local seguem investigando o caso.

Vaza tamanho do pacote de corte de gastos

Na véspera do feriado da República, o atentado a bomba na Praça dos Três Poderes repercute no meio político, enquanto investidores aguardam positivamente o vazamento de informações sobre o pacote fiscal de Fernando Haddad (PT) ao Congresso.

Segundo a revista Veja, o Ministério da Fazenda propôs cortes de R$ 70 bilhões em dois anos, com R$ 30 bilhões em 2025, e confirmou que os reajustes do salário mínimo e de benefícios sociais seguirão o arcabouço fiscal.

Haddad apresentou a Lira o “conceito das medidas” que limita o crescimento dos gastos a 2,5% acima da inflação.

Ele destacou a necessidade de reforçar a regra fiscal, uma visão compartilhada por Gabriel Galípolo.

Embora o anúncio oficial possa ocorrer após o G20, a votação final no Congresso pode ser adiada para março de 2025. No entanto, Lira sinalizou que tentará viabilizar a votação ainda este ano.

As medidas do pacote

O pacote fiscal propõe limitar o aumento real do salário mínimo, afetando benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial e Benefício de Prestação Continuada (BPC), com reajustes de 0,6% a 2,5% acima da inflação, alinhados ao teto do arcabouço fiscal.

Ainda não está decidido se o indexador do PIB será substituído pelo teto fiscal, mas uma alternativa é combinar os dois para limitar o ganho.

Além do salário mínimo, o governo considera aplicar o mesmo teto de 2,5% aos pisos da Saúde e Educação, atualmente vinculados à arrecadação, para dar previsibilidade ao crescimento de gastos.

Ajustes mais profundos no orçamento das Forças Armadas e o combate a supersalários no Judiciário também estão em negociação.

Em paralelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula a inclusão de emendas parlamentares no esforço fiscal e evita que o ajuste recaia apenas sobre os mais pobres.

Especula-se que a taxação dos super-ricos poderá ser anunciada no G20. Contudo, subsídios não estão contemplados no pacote atual, apesar de significarem uma renúncia fiscal significativa.

Emendas

O Senado aprovou o texto-base do projeto que regulamenta as emendas parlamentares com 46 votos a 18, incluindo parte do pacote fiscal que limita o aumento das emendas impositivas a 2,5% de ganho real, alinhado ao teto de despesas do arcabouço fiscal.

Outra mudança aumenta de oito para dez o número de emendas de bancada por Estado, o que exige que o projeto retorne à Câmara para nova votação.

Quatro destaques ainda precisam ser analisados, mas a sessão foi suspensa devido às explosões em Brasília.

Escala 6×1

O governo Lula sinalizou apoio à PEC que propõe o fim da escala de seis dias de trabalho para um dia de descanso, fortalecendo a pauta.

A autora do texto, deputada Erika Hilton (PSOL), recebeu garantia do ministro Alexandre Padilha de que o governo dará apoio total à tramitação e aprimoramento da proposta.

A PEC já alcançou as 194 assinaturas necessárias para ser protocolada na Câmara, mas enfrenta resistência de empresários e de alguns líderes partidários, incluindo o deputado Hugo Motta (Republicanos), que expressou preocupação com o projeto.

EUA

Nesta quarta-feira (14), o mercado norte-americano observa a divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI) e o volume de pedidos de auxílio-desemprego por lá.

Além disso, será monitorado a participação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), em evento do Fed de Dallas.

Europa

Zona do Euro – O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro teve um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre, segundo a Eurostat.