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IBOVESPA HOJE - Com G20 no Brasil, Boletim Focus, corte de gastos e falas de Campos Neto são destaques nesta segunda-feira (18)

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em leve queda de 0,04%, aos 127.000 pontos

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ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:09: Ibovespa: -0,04%, aos 127.741,07 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira, 14 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,05%, aos 127.791,60 pontos.

Brasil

Nesta segunda-feira (18), o mercado financeiro local observa as novas projeções do Boletim Focus, do Banco Central (BC), para o IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e câmbio ao fim dos anos de 2024, 2025, 2026 e 2027.

Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informa a balança comercial semanal.

Investidores monitoram as participações de dirigentes do Banco Central (BC) em evento.

Dessa vez, Roberto Campos Neto (presidente) faz palestra em evento da Consulting House, em São Paulo (SP) e Otavio Damaso (diretor) discursa em evento da XP Investimentos.

Corte de gastos

i. Após o término do G20, previsto para encerrar na próxima terça-feira (19), o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enfim anunciar o tão aguardado pacote de corte de gastos, com respeito ao arcabouço fiscal que limita o crescimento das despesas em até 2,5% acima da inflação.

Investidores mostraram otimismo com os rumores de que as medidas poderiam gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos, enquanto a revisão da política do salário mínimo aparece como o principal eixo estrutural da proposta.

Ainda existem dúvidas sobre possíveis alterações nos pisos constitucionais da Saúde e da Educação, apesar de especulações iniciais de maior flexibilização dessas regras para facilitar o ajuste fiscal.

Em entrevista à CNBC, o ministro Fernando Haddad (PT) confirmou que o pacote foi fechado, com pendências apenas na área da Defesa.

No entanto, o ministro destacou que a taxação de grandes fortunas somente seria viável em âmbito internacional para evitar fuga de capitais.

ii. Campos Neto, em seus últimos dias como presidente do Banco Central (BC), reiterou a urgência do ajuste fiscal para recuperar a confiança econômica e alertou sobre os prejuízos à convergência da inflação sem um compromisso claro nesse sentido.

Por outro lado, Gabriel Galípolo, substituto de RCN, enfatizou que o impacto do dólar forte e do aumento dos custos globais de endividamento deve atingir com mais força economias da América Latina e África, especialmente as dependentes da agricultura e vulneráveis às mudanças climáticas.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

G20

As reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Emmanuel Macron e Luis Arce foram adiadas para esta segunda-feira (18), sem horários definidos.

Javier Milei, no Rio de Janeiro, não solicitou encontro com o presidente do Brasil, apesar do País e a Argentina firmarem acordo para importação de gás natural de Vaca Muerta, com expectativa de reduzir o preço do insumo no mercado brasileiro.

Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou Manaus no último domingo (17) antes da cúpula do G20 e anunciou mais de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia para conservação da floresta.

EUA

Nesta segunda-feira (18), a agenda de indicadores segue esvaziada.

Por isso, o mercado norte-americano observa o dirigente do Federal Reserve (FED), Austan Goolsbee, discursar em eventos, na expectativa de novas estimativas sobre o rumo da economia norte-americana.

Na última semana, Jerome Powell, presidente da autarquia, indicou que a autoridade monetária não teria pressa em cortar os juros, o que deixou a sensação de que o ciclo de queda estaria perto de acabar.

Tensões no Leste Europeu

Os EUA autorizaram pela primeira vez o uso de mísseis de longa distância pela Ucrânia contra alvos na Rússia.

Essa decisão marcou uma grande mudança estratégica na posição dos Estados Unidos e ocorreu em resposta à postura do governo de Vladimir Putin de empregar soldados da Coreia do Norte na invasão da Ucrânia.

Ásia

China – A produção industrial em outubro cresceu 5,30% em termos anualizados, abaixo das expectativas (5,6%) e do resultado de setembro (5,4%).

Por outro lado, as vendas no varejo superaram projeções, e aceleraram de 3,2% em setembro para 4,8% em outubro, acima do esperado (3,70%).