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IBOVESPA HOJE - O que você precisa saber para investir nesta sexta-feira (21)

Dados econômicos de regiões como Alemanha, Zona do Euro e EUA movimentam a agenda, em dia sem indicadores no Brasil

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

ATUALIZAÇÕES:

  • 10:08: Ibovespa: -0,27%, aos 120.121,73 pontos.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou esta sexta-feira (21) em alta de 0,74%, aos 121.341,13 pontos.

O mercado financeiro local observa, nesta sexta-feira (21), a divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto para regiões como AlemanhaReino Unido e Zona do Euro, além dos Estados Unidos da América (EUA).

Movimentações na política do País são acompanhadas por investidores. Durante esta semana, posições de políticos como o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) impactaram o mercado financeiro.

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (21):

Riscos fiscais

Nesta semana, os ministros Fernando Haddad (PT-SP) e Simone Tebet (MDB-MS), da Fazenda e do Planejamento e Orçamento, respectivamente, apresentaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propostas para revisar despesas com benefícios assistenciais, para economizar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em 2025.

A principal estratégia seria revisar irregularidades em medidas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o seguro-desemprego, o seguro-defeso e o Proagro, similar ao que foi feito no Bolsa Família.

No Senado Federal, as propostas para compensar a desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores não cobrem o déficit.

Com isso, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera soluções temporárias como capturar depósitos judiciais esquecidos e repatriar recursos no exterior.

O diretor-executivo da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Rafael Guedes, apontou que o cenário fiscal do país se deteriorou.

O executivo alertou que a exclusão de despesas do limite fiscal pode deteriorar a dinâmica da dívida e impactar a classificação de crédito do Brasil.

 As informações são do site Bom Dia Mercado.

O que diz Lula sobre a Selic

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu moderadamente à decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco Central (BC), de interromper a queda da taxa básica de juros Selic.

O mandatário centralizou suas críticas no presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto (RCN), e defendeu “gastos necessários” em saúde, educação e salário mínimo, apesar das preocupações fiscais.

Sucessão no Banco Central

O mercado financeiro centraliza suas especulações em torno do nome a ser o próximo presidente do Banco Central (BC) a partir de janeiro.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária da autarquia e que votou pela manutenção da taxa básica de juros Selic, ainda desponta como um candidato possível, apoiado por figuras importantes como os ministros Fernando Haddad (Fazenda)(PT-SP) e Rui Costa (Casa Civil)(PT-BA).

A princípio, Galípolo teria votado estrategicamente para manter sua independência e não desvalorizar o real.

Outra opção defendida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) foi André Lara Resende, a quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria se referido sem citar o nome, apenas descrito como ideal: maduro, experiente e capaz de resistir às pressões do mercado financeiro.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior…

EUA

Confira a agenda economica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta sexta-feira (21):

  • 10:45 – Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto.

Europa

Alemanha – O índice de gerentes de compras (PMI) composto da Alemanha, que abrange os setores industrial e de serviços, caiu de 52,40 pontos em maio para 50,60 pontos em junho, de acordo com dados preliminares da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.

O PMI industrial alemão recuou de 45,40 para 43,40, e frustrou as expectativas de analistas da FactSet, que previam um aumento para 46,40.

O PMI de serviços da Alemanha também diminuiu, de 54,20 em maio para 53,50 em junho, abaixo da previsão da FactSet de uma leve alta para 54,40.

Leituras acima de 50,00 indicam expansão econômica, enquanto abaixo de 50,00 pontos sugerem contração.

Zona do Euro – O índice de gerentes de compras (PMI) composto da região da Zona do Euro, que inclui os setores industrial e de serviços, caiu de 52,20 em maio para 50,80 pontos em junho, e, com isso, atingiu o menor nível em três meses, de acordo com dados preliminares da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank.

A princípio, este resultado foi abaixo das expectativas dos analistas da FactSet, que previam um aumento para 52,50.

O PMI industrial da região também caiu, de 47,30 para 45,60 pontos, o menor nível em seis meses, em contrariedade à previsão de alta para 47,90.

O PMI de serviços diminuiu de 53,20 em maio para 52,60 pontos em junho, também o menor nível em três meses, enquanto a previsão era de uma alta para 53,50.