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IBOVESPA HOJE - IPCA-15, reunião de Lula sobre alimentos e PMIs pelo mundo são destaques

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em queda, mas se mantém acima dos 122 mil pontos

ibovespa
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ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:10: Ibovespa: -0,15%, aos 122.302,07 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira (23), o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou em queda de 0,40% aos 122.483,32 pontos.

Brasil

Nesta sexta-feira (24), o mercado financeiro local observa o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de janeiro, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na agenda de eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com ministros para debater o preço dos alimentos.

Cautela

O governo recuou de declarações polêmicas sobre intervenção nos preços dos alimentos e cogitou medidas para aliviar os custos.

Contudo, a ideia de criar uma rede popular de alimentos subsidiada gerou pressão no mercado financeiro, mesmo com a queda do dólar.

Apesar do impacto inicial, fontes governamentais reconheceram a necessidade de buscar soluções sem aumentar gastos.

Isso reflete o ceticismo do mercado em relação ao compromisso fiscal do presidente Lula, evidenciado em declarações recentes.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), desmentiu boatos sobre subsídios e afirmou que não há espaço fiscal para tais medidas.

Rui Costa (PT-BA), da Casa Civil, reforçou que não haverá criação de rede popular, congelamento de preços ou subsídios estatais para alimentos.

Nesse sentido, o governo analisa alternativas como redirecionar crédito para produtos básicos e ajustar a taxa dos vales-refeição, embora isso beneficie principalmente trabalhadores formais e servidores públicos, deixando a maioria da população de fora.

A alta dos preços dos alimentos tornou-se uma prioridade para Lula, que luta para melhorar sua popularidade. Em 2024, itens como carne e café lideraram os aumentos. A busca por soluções será central nos próximos meses.

EUA

Nesta sexta-feira (24), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de janeiro, em fase preliminar.

Além disso, observa o sentimento do consumidor com uma pesquisa da Universidade de Michigan.

Trump exige redução de juros pelo Fed

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, pediu redução imediata das taxas de juros, ao criticar o Federal Reserve (Fed) durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suíça.

O republicano participou do evento de forma virtual e afirmou que, com a queda dos preços de energia, os juros deveriam cair globalmente, sugerindo maior controle sobre a política monetária.

Apesar das declarações, Trump não pode forçar cortes nas taxas de juros devido à independência do Fed, liderado por Jerome Powell.

Essa autonomia, considerada crucial, impede interferências políticas diretas, mesmo com a pressão da Casa Branca.

Embora o mercado espere cortes modestos até 2025, o Fed mantém postura “dependente de dados”, priorizando o controle da inflação e estabilidade econômica.

Ainda no evento, Trump afirmou entender mais de juros que o banco central norte-americano e espera influenciar decisões futuras.

Esse discurso de Trump agradou Wall Street. Ele também defendeu relações comerciais justas com a China, elogiou Xi Jinping e sugeriu colaboração chinesa para encerrar a guerra na Ucrânia.

Ásia

Japão – O Banco do Japão (BoJ) elevou as taxas de juros de 0,25% para 0,50%, maior nível em 17 anos, indicando possíveis novos aumentos caso a economia e a inflação correspondam às expectativas.

A projeção para a inflação ao consumidor subiu de 1,9% para 2,4%, com fatores como o iene fraco, reajustes salariais e a diferença entre os juros dos títulos japoneses e americanos impulsionando o aperto monetário.

Após três reuniões sem mudanças, o BoJ decidiu agir diante da inflação acima da meta e pressões econômicas crescentes.

Europa

Zona do Euro – O índice PMI composto da zona do euro subiu de 49,6 em dezembro para 50,2 em janeiro e atingiu o maior nível em cinco meses.

No setor industrial, o PMI avançou de 45,1 para 46,1, maior patamar em oito meses, também acima da previsão de 45,4.

Já o PMI de serviços caiu de 51,6 para 51,4, levemente abaixo do consenso de 51,5, refletindo uma desaceleração no segmento.

Banco Central Europeu – Christine Lagarde participa de conversa em Davos.