ATUALIZAÇÕES:
- – 17:20: Ibovespa: +1,24%, aos 127,511.35 pontos.
- – 10:11: Ibovespa: +0,32%, aos 126.357 pontos.
Na sessão anterior
Na última quinta-feira, 25 de julho, o Ibovespa (IBOV) registrou uma queda de 0,37%, aos 125.954,09 pontos.
Brasil
Nesta sexta-feira (26), grandes companhias do Ibovespa (IBOV) dão sequência a temporada de balanços financeiros referentes ao segundo trimestre deste ano, iniciada esta semana.
Ao longo desta sessão, investidores repercutem os resultados da Vale (VALE3), que divulgou seus números após fechamento dos mercados na última quinta-feira (25).
O balanço de Usiminas (USIM5) foi informado antes da abertura das negociações da B3, nesta sexta-feira (26).
Crédito
Nesta sexta-feira (26), o Banco Central (BC) divulgou sua nota à imprensa sobre estatísticas de crédito de junho.
No ajuste sazonal, o crédito para empresas subiu 5,30%, enquanto, para famílias, houve uma queda de 1,00%.
Governo Central
Investidores monitoram ainda os números do Governo Central em junho, com expectativas de um déficit primário de R$ 37,70 bilhões – que seria menor que o resultado negativo de R$ 60,98 bilhões em maio e em 16,30% aos resultados do mesmo mês do ano anterior.
Arrecadação federal
A arrecadação federal de junho, divulgada pela Receita Federal, alcançou R$ 208,844 bilhões, um aumento de 2,6% em relação a maio e de 11,02% sobre junho de 2023.
Desonerações somaram R$ 9,8 bilhões em junho e R$ 56,246 bilhões no acumulado do ano.
Compensação da desoneração da folha de pagamentos
O Ministério da Fazenda considera a possibilidade de não chegar a um acordo com o Congresso Nacional sobre as medidas de compensação para a desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores e de pequenos municípios.
O prazo final dado foi o dia 11 de setembro.
Entre as soluções, a equipe econômica afirma que não consegue realizar um corte de R$ 25 bilhões, o impacto estimado do benefício.
Dessa forma, as incertezas dificultam a elaboração do Orçamento de 2025, que deve ser enviado ao Poder Legislativo até o dia 31 de agosto.
Além disso, a Pasta concluiu que as medidas propostas pelo Senado Federal não cobrem os custos da desoneração.
O Ministério da Fazenda sugeriu aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para completar as medidas, mas essa opção enfrenta resistências dos parlamentares.
Se não houver acordo no prazo fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a liminar que suspendeu a prorrogação da desoneração até 2027 perde efeitos.
Contingenciamento de R$ 15 bilhões
A equipe econômica enfrenta dificuldades para executar o congelamento de R$ 15 bilhões anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O detalhamento foi prometido para a próxima terça-feira, dia 30.
Adriana Fernandes, jornalista da Folha de S.Paulo, apurou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui apenas R$ 65 bilhões de folga para cortes. Ministros em Brasília estão em “guerra” para evitar os bloqueios.
Com quase oito meses do ano, os ministérios já empenharam boa parte das despesas, o que dificulta a definição dos cortes.
Os cortes podem diminuir porque os ministérios correm para empenhar despesas.
Ministros têm procurado a equipe econômica e auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender seus investimentos.
A princípio, o Ministério do Planejamento deve repassar os valores dos cortes aos ministérios até segunda-feira, 29 de julho.
O que diz o IFI
Em entrevista ao site Poder360, Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa congelar mais R$ 14 bilhões.
Isso porque, para Pestana, esse congelamento seria necessário para alcançar um déficit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Sem esse congelamento, o déficit seria de 0,50% do PIB este ano.
Além disso, o cálculo exclui os gastos com o socorro ao Rio Grande do Sul (RS). O cenário-base da IFI prevê um PIB nominal de R$ 11,5 trilhões.
Portanto, 0,25% do PIB equivale a R$ 28,8 bilhões.
EUA
PCE: inflação nos EUA sobe 0,1% em junho frente a maio, em linha com o esperado pelo mercado
O núcleo (core) da inflação dos gastos com consumo pessoal dos norte-americanos medida pelo índice PCE nos Estados Unidos da América (EUA) registrou um aumento real de 0,20%, abaixo da previsão de 0,30%.
O consumo ajustado mensalmente cresceu 0,30%, como era esperado, enquanto a renda pessoal aumentou 0,20%, também abaixo da expectativa de 0,40%.
O core registrou uma alta anual de 2,60%, ligeiramente acima da previsão de 2,50%.
Mensalmente, o índice de preços do PCE subiu 0,10%, como era esperado.