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IBOVESPA HOJE - Varejo no Brasil e discursos de dirigentes do FED são destaques nesta quinta-feira (9)

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em leve alta e busca retornar aos 120.000 pontos

ibovespa
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ATUALIZAÇÕES DE MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • -18:15: Ibovespa: +0,13%, aos 119.780,56 pontos.
  • -10:05: Ibovespa: +0,03%, aos 119.654,90 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quarta-feira, 8 de janeiro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 1,27%, aos 119.624,51 pontos.

Brasil

Nesta quinta-feira (9), o mercado financeiro local observa o volume de vendas no varejo do Brasil em novembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com os ministros Fernando Haddad (PT-SP) (Fazenda), Geraldo Alckmin (PSB-SP) (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Rui Costa (PT-BA) (Casa Civil) para discutir um projeto de lei (PL) que cria um novo regime de negociação das dívidas dos Estados com a União, com um impacto fiscal bilionário aos cofres públicos.

Empréstimos a estados e municípios

Um levantamento do jornal Folha de S.Paulo mostra que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou R$ 51,2 bilhões em novos empréstimos a estados e municípios em 2024, um aumento de 18,10% em relação a 2023.

Essa expansão, impulsionada por bancos públicos federais, reflete uma mudança na política de financiamento regional.

No entanto, técnicos e economistas alertam para os riscos fiscais de um aumento excessivo desse tipo de endividamento.

A princípio, o Ministério da Fazenda não comentou o levantamento.

EUA

Nesta quinta-feira (9), o mercado norte-americano está inoperante devido ao feriado do Dia Nacional, mas observa os discursos de dirigentes do Federal Reserve (FED). Entre os nomes estão: Thomas Barkin, Susan Collins, Patrick Harker, Michelle Bowman e Jeffrey Schmid.

Incertezas sobre o novo governo Donald Trump

O cenário econômico global enfrenta incertezas com a inflação desancorada, o dólar instável e as declarações controversas de Donald Trump, que assume a presidência nos EUA em 20 de janeiro.

Trump tem prometido medidas fiscais expansionistas, como a extensão do teto da dívida e políticas protecionistas, o que mantém o mercado atento à possibilidade de suas promessas de campanha se concretizarem.

Nesse sentido, a ata do Federal Reserve (FED) reflete preocupação com o impacto das políticas de Trump, e indicam uma redução no ritmo de cortes de juros neste ano.

Diante disso, na próxima reunião de política monetária, o mercado financeiro agora aposta que o Federal Reserve deve optar por uma pausa, enquanto avalia como as ações presidenciais podem afetar a economia norte-americana.

Relatos da CNN sugerem que Donald Trump pode recorrer a uma emergência econômica nacional para impor tarifas. Isso intensifica pressões inflacionárias e complica as decisões monetárias da instituição.

Assessores do republicano consideram substituir Jerome Powell, com intuito de mudanças significativas na liderança do Federal Reserve para alinhar as políticas à visão presidencial.

Os minutos finais de Joe Biden

Além disso, a restrição de exportação de chips planejada pelo atual presidente, o democrata Joe Biden, intensifica as tensões com a China e Rússia, e reforça os desafios geopolíticos que permeiam o cenário econômico global.