IBOVESPA HOJE - O que movimentou o índice nesta 3ª

ATUALIZAÇÕES:

• – 17:15: Ibovespa: -0,99%, aos 126.589,84 pontos.
• – 10:09: Ibovespa: -0,43%, aos 127.304,26 pontos.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou a última segunda-feira (22) em alta de 0,19%, aos 127.859,63 pontos.

Brasil

Nesta terça-feira (23), a agenda de eventos e indicadores econômicos do Brasil está esvaziada, o que faz o mercado financeiro local operar com expectativas para indicadores importantes, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a ser divulgado na próxima quinta-feira (25).

Ao longo da sessão, investidores reagem à confirmação do bloqueio de R$ 15 bilhões no Orçamento, anunciado na segunda-feira (22) pelo Ministério do Planejamento.

Essa oficialização ocorre em meio a pressões do mercado financeiro e do Congresso Nacional para que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresente alternativas para reduzir despesas e cumprir o novo arcabouço fiscal.

Integrantes da Esplanada dos Ministérios descartam cortes em programas sociais. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou que o foco vai ser em áreas com sobras, como fraudes, erros e irregularidades.

No momento da confirmação dessa contenção, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que vai haver cortes de gastos “sempre que for necessário” e reforçou o compromisso de seu governo com a responsabilidade fiscal.

Arrecadação recorde no primeiro semestre

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou, na última segunda-feira (22), que a arrecadação da União no primeiro semestre superou as expectativas.

Os números serão divulgados na próxima quarta-feira (24), mas o secretário adiantou que a arrecadação federal cresceu 13,60% em valores nominais e 9,08% acima da inflação nos seis primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Se comparar junho com o mesmo mês do ano anterior, as receitas subiram 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação.

A elevação da previsão de déficit primário para R$ 28,80 bilhões deve-se à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores e pequenos municípios.

Barreirinhas estimou que a desoneração total em 2024 deve impactar em torno de R$ 25 bilhões.

355 mil empresas declararam benefícios fiscais ao Fisco, conforme dados da nova Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb).