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IBOVESPA HOJE - Ata do COPOM e balanços no Brasil são destaques, com falas de Haddad e do FED no radar

Na última segunda-feira (24), o Ibovespa (IBOV), principal índice da B3, encerrou o pregão com queda de 0,81%, aos 131.275,53 pontos

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ATUALIZAÇÃO DE MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • Fechamento: Ibovespa encerra em alta de 0,57%, aos 132.067,69 pontos.
  • 10:10: Ibovespa: +0,37%, aos 131.810,64 pontos.

Na sessão anterior…

Na última segunda-feira (24), o Ibovespa (IBOV), principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira, encerrou o pregão com queda de 0,8%, aos 131.275,53 pontos.

Balanços

Após o fechamento dos mercados nesta terça-feira (25), Bradespar (BRAP4), JBS (JBSS3), Eletromídia (ELMD3) e Boa Safra (SOJA3) são as principais companhias a divulgarem seus balanços financeiros, referentes ao 4° trimestre de 2024, no dia.

Brasil

Nesta terça-feira (25), o mercado financeiro local observa a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco Central (BC), que decidiu elevar a taxa Selic para 14,25% ao ano.

LEIA MAIS: Ata do COPOM: ciclo de alta da Selic não chegou ao fim, mas próximo aumento vai ser menor

Além disso, investidores monitoram a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), às 8:00.

Isenção do IR

Representantes dos governos estaduais se reunirão nesta terça-feira (25) com o ministro Fernando Haddad (PT-SP), da Fazenda, para discutir a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que recebem até R$ 5 mil.

O encontro busca esclarecer como vai ser a compensação para evitar impactos financeiros nos cofres estaduais e municipais com a perda de arrecadação do imposto.

Estados e municípios pressionam parlamentares desde a apresentação da proposta, porque temem prejuízos com a isenção do IR pago pelos servidores públicos.

A princípio, os municípios perderiam cerca de 12% da arrecadação da folha, equivalente a R$ 4,8 bilhões, enquanto os Estados, com salários mais altos, perderiam aproximadamente 6%.

Haddad foi mal interpretado?

O mercado financeiro local reagiu mal a uma fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), em evento do jornal Valor Econômico, e fez o dólar atingir R$ 5,77, refletido por uma desconfiança sobre sua postura econômica.

O ministro disse que não haveria “vergonha” em mudar parâmetros do arcabouço fiscal, mas afirmou que não faria alterações, o que gerou especulações sobre metas fiscais.

Haddad afirmou que quando o país tiver estabilidade da dívida pública, além de Selic e inflação comportadas, vai ser possível mudar parâmetros que balizam o arcabouço fiscal, mas não a arquitetura baseada em limite de gasto e meta de resultado primário.

“Depois, quando você estiver numa situação de estabilidade da dívida (em relação ao) PIB, você tiver uma Selic mais comportada e uma inflação mais comportada, você vai poder mudar os parâmetros do arcabouço. Mas, na minha opinião, não deveríamos mudar a arquitetura”, disse.

Diante disso, o mercado reagiu mal, ainda que o ministro não tenha sugerido de fato mudanças que possam enfraquecer o arcabouço fiscal.

Haddad negou distorções e reforçou, em rede social, que estaria confortável com o arcabouço fiscal e pretende fortalecê-lo, como fez com medidas anteriores.

Itaú Morgan Stanley minimizaram a repercussão, destacaram que a fala foi mal interpretada e que ajustes podem fortalecer o arcabouço fiscal e não enfraquecê-lo.

EUA

Nesta terça-feira (25), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do índice da Conference Board, que releva a confiança do consumidor em março.

Além disso, investidores monitoram os discursos de dirigentes do Federal Reserve (FED): Adriana Kugler John Williams.

Pausa nas tarifas

O presidente Donald Trump confirmou que pode conceder pausas em tarifas para alguns países, mas prometeu anunciar novas sobretaxas nos próximos dias.

As novas tarifas devem atingir automóveis, madeira, chips, aço, alumínio e fármacos, além de penalizar países que negociam com a Venezuela.

Uma ordem executiva foi emitida e estabeleceu um imposto de 25% sobre petróleo venezuelano importado pelos EUA a partir da quarta-feira da próxima semana, 2 de abril.

O governo norte-americano sinalizou flexibilidade, o que aliviou os mercados. Nesse sentido, o premier canadense, Mark Carney, se mostrou disposto a conversar com Donald Trump sobre as medidas.