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Infracommerce (IFCM3): "o pior já ficou para trás!", diz Itaú BBA

Analistas destacaram importante melhora na rentabilidade e forte caixa operacional como dois sinais positivos

- Thomas Lefebvre via Unsplash
- Thomas Lefebvre via Unsplash

A Infracommerce (IFCM3) viu seu prejuízo líquido saltar de R$ 24,5 milhões no quarto trimestre de 2021 a R$ 71,5 milhões no mesmo período do ano passado.

Em seu relatório, o Itaú BBA destacou uma importante melhora na rentabilidade no conjunto de resultados e ressaltou um forte caixa operacional como dois sinais de que o pior já ficou para trás.

Apesar da afirmação, analistas liderados por Thiago Alves Kapulskis veem que a companhia tem um longo caminho a percorrer. A dívida líquida sobre o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) está em 2,1x ainda.

De acordo com o material, o Itaú BBA avalia que o modelo de capital pesado de Infracommerce provavelmente exige mais investimentos no futuro, o que sobressalta aos olhos dos analistas como a principal preocupação.

Em razão disso, analistas do Itaú BBA mantiveram recomendação marketperform para os papéis IFCM3, com preço-alvo de R$ 6,00, sem negar sua inclinação mais positiva às ações após o balanço.