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Inter (INBR32): juros e atrasos na monetização motivam queda, mas J.P.Morgan mantém otimismo

Analistas permanecem com classificação overweight, apesar do desapontamento de alguns investidores

- divulgação
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Ultimamente, o Inter (INBR32) tem ficado para trás de seus incumbentes e de fintechs concorrentes, destacou o J.P.Morgan em relatório no início do mês. Nos seis meses anteriores, os papéis caíram 28%, ao passo que o Nubank (NUBR33) recuou 10% e o Itaú (ITUB4), 4%.

Analistas liderados por Yuri R. Fernandes destacam que as altas taxas de juros e atrasos na monetização explicam o movimento negativo, mas permanecem com classificação overweight, apesar do desapontamento de alguns investidores.

Se a qualidade do ativo normalizar e o gerenciamento continuar a reprecificar empréstimos, enquanto mantém G&A controlado, um ROE melhor deve surgir em breve, destaca o J.P.Morgan no material.

A empresa realiza um encontro com investidores no próximo dia 18 e analistas comentam que a monetização, mais que o crescimento, deve ser o tema principal do evento.

“Esperamos que a gerência seja capaz de fornecer mais informações sobre isso e algumas orientações de curto prazo. Embora a perspectiva permaneça
desafiador para nomes de crescimento, continuamos overweight”, destacaram.

Eles mantêm um preço-alvo revisado de dezembro de 2023 em R$ 17,00 por BDR, abaixo dos R$ 41,00 anteriormente previstos – o que implica, ainda, em um potencial de valorização de 60% para os papéis.

A empresa negocia a 0,7x P/BV e analistas do J.P.Morgan veem os múltiplos justos em 1,2x.