Para a Benndorf, o IRB (IRBR3) reportou mais um resultado decepcionante no terceiro trimestre. De acordo com os analistas, os principais drivers da companhia continuam a performar mal.
Eles destacam o prêmio emitido, de R$ 2,41 bilhões (-7,5% A/A), impactado principalmente pela piora no exterior (-17,3% T/T), enquanto o prêmio ganho totalizou R$ 1,19 bilhão (-28,9% A/A).
Já o índice de sinistralidade foi de 116,8% (-2,5 p.p. vs. 3T21e -7,4 p.p. ante o 2T22), com leve melhora, mas em níveis ainda bastante elevados.
Ainda, o Índice Combinado no trimestre atingiu 156,1% (+14,3 p.p. vs. 3T21 e +1,80 p.p. vs. 2T22), o que demonstra que o resultado operacional ainda permanece longe de atingir o break-even, que seria representado por um índice combinado de 100%.
Com mais um resultado bastante fraco, e uma possível necessidade de novo aumento de capital, a Benndorf rebaixou sua recomendação para venda, com preço-alvo de R$ 1,00 em doze meses.
Além disso, apesar do follow-on realizado para adequação do capital regulatório, a resseguradora apresentou mais um prejuízo líquido de R$ 298,7 milhões, em expansão das perdas ante o 3T21 em 91,8%.
Por fim, o índice de suficiência do patrimônio líquido em relação ao capital mínimo requerido foi de R$ 153,6 milhões, o que representa uma suficiência de apenas 109%.
Nesse sentido, um novo aumento de capital pode ser necessário caso a companhia continue a reportar prejuízos, diz a Benndorf.