De 3 de abril a 28 de abril, as ações de IRB (IRBR3) subiram 47,40% e se valorizaram em R$ 10,12, de R$ 21,35 a R$ 31,47. De 10 de abril a 9 de maio, os papéis subiram cerca de 57,30%.
Para efeitos de comparação, de 3 de abril a 28 de abril, o Ibovespa se valorizou em 2,88%. De 10 de abril a 9 de maio, o principal índice acionário da B3, avançou cerca de 5,2%.
Mas a disparada dos papéis da resseguradora não comoveu a equipe do J.P. Morgan, que até elevou o preço-alvo das ações de R$ 25,00 a R$ 30,00, mas rebaixou a recomendação de market perform para underweight (venda).
A euforia recente, de acordo com o banco norte-americano, baseia-se nos dados operacionais da companhia nos meses de janeiro e fevereiro e no retorno dos papéis a carteira teórica do índice Bovespa, válida de maio a agosto.
Contudo, a deterioração observada na sinistralidade rural das seguradoras primárias deve traduzir-se em menos benefícios para o IRB entre abril e junho.
Eles veem as ações negociadas a um múltiplo de 0,7x o P/BV.
O valuation, por sua vez, foi interpretado como inconsistente, graças a “visibilidade ainda baixa em torno do ritmo de recuperação e lucratividade de longo prazo”.
“Não está claro o quanto os segmentos de duração mais longa ainda afetarão os resultados de subscrição”, completaram.