Em encontro realizado com executivos do Itaú (ITUB4) e investidores locais para discutir tendências recentes, o BTG Pactual (BPAC11) afirmou que a empresa permanece com uma mensagem construtiva.
Na avaliação do BTG, o humor do banco melhorou, o que provavelmente tem muito a ver com o crescimento comercial mais forte nos últimos dezoito meses ou mais – coincidência ou não, a começar na época em que o CEO Milton Maluhy assumiu o comando.
O crescimento da receita líquida novamente gerou uma série de oportunidades, como fusões e aquisições, por exemplo, diz o BTG.
O Itaú passou a ser visto há muito tempo como o banco de maior prêmio no Brasil, mas a ação não superou realmente seus pares nos últimos dez anos.
A administração admitiu que não conseguiu superar seus pares nos últimos anos, mas eles realmente acreditam que entre os próximos cinco ou dez anos mostrarão que “o vencedor” está de volta.
Na ocasião, os executivos forneceram algumas indicações do que esperar no Investor Day, em 1º de setembro.
Após apresentar bons resultados no segundo trimestre, o Itaú revisou sua projeção para 2022, que agora aponta para resultado final de cerca de R$31,5 bilhões, de acordo com as estimativas do BTG.
Para 2023, os analistas preveem R$ 34,2 bilhões de lucro líquido (vs. consenso de R$ 33,7 bilhões).
Apesar de não orientar para o ano que vem, juntamente com o fato de que o banco ainda pode estar em fase de elaboração em seu orçamento de 2023,
as últimas interações com o Itaú levam a acreditar que pode haver risco de alta para as estimativas.
Com o banco negociado a 1,7x BV mais recente e 7,6x P/E 23, o BTG afirma que as ações ainda parecem atraentes.