De acordo com o UBS BB, em geral, o tom dos resultados do segundo trimestre de Itaúsa (ITSA4) foi construtivo em relação ao desempenho operacional das subsidiárias, enquanto o desconto em curso de 26,3% ao seu NAV (valor patrimonial líquido) foi exagerado, de acordo com a gestão – eles veem um desconto em torno de 15% como sustentável no longo prazo.
Além disso, o programa de recompra de ações foi encerrado e nenhuma indicação para um novo foi fornecido (o mesmo para potenciais novos investimentos), já que o foco principal está na processo de desalavancagem da holding.
Por fim, no 1S22, a Itaúsa pagou R$ 1,6 bilhão como recursos, valor superior aos R$ 1,4 bilhão recebidos de suas controladas.
De acordo com o relatório, Dexco (DXCO3) e Alpargatas (ALPA4) estão no caminho certo em meio a cenário macroeconômico fraco.
Dexco, por conta da geração de caixa dentro do esperado, principalmente por melhor mix com vendas de produtos de alto rendimento que compensam a desaceleração de mais produtos mais baratos.
Já na Alpargatas, o aumento dos custos de produção pressionou as margens, mas o desempenho operacional em curso está de acordo com as expectativas, impulsionado por o forte reconhecimento da marca, segundo o material.
Analistas do UBS BB classificaram com recomendação e preço-alvo de R$ 12,00 para a ação preferencial da Itaúsa.