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JBS (JBSS3): Bradesco BBI eleva recomendação e diz que o pior já passou

O preço-alvo segue sendo de R$ 30,00 ao final de 2023, um upside de mais de 80% do preço atual

Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação
Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação

No primeiro trimestre de 2023, a JBS (JBSS3) apresentou sua menor margem em uma década, o que impulsionou uma forte queda na ação no ano (-20% vs +10% do Ibovespa). 

Apesar disso, o Bradesco BBI acredita que o pior já passou, mudando a classificação do ativo para outperform, equivalente a compra, de neutro antes.

O preço-alvo segue sendo de R$ 30,00 ao final de 2023, um upside de mais de 80% do preço atual. Nesta quinta-feira (29), as ações da companhia saltavam 4,53%, a R$ 17,08, por volta de 10:34.

“Sabemos que os negócios da JBS são cíclicos, mas o mercado ainda não enxerga a provável recuperação de margem que se materializará até 2025.

Os resultados devem ser impulsionados pelo El Niño e chuvas de junho melhorando a oferta de pastagens/grãos. 

Além da queda na oferta de carne nos Estados Unidos após anos de excesso de oferta. O BBI cita ainda mudanças na gestão, que devem ajudar a reduzir a diferença de desempenho/margem em relação aos pares.

Impulsionado por esses fatores, o EBITDA FY24-25 está 8% acima do consenso e as margens devem subir para 7,5% em 2024 e 8,2% em 2025 (de 2,5% no primeiro trimestre de 2023) a partir do segundo trimestre de 2023.