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Klabin (KLBN11) traz 1T22 em linha com o esperado, mas 2T22 promete melhoras, estima Itaú BBA

Apesar dos custos elevados entre janeiro e março, o Itaú BBA está confiante de que o próximo trimestre deve ser mais positivo para a companhia

Fachada Klabin - Reprodução
Fachada Klabin - Reprodução

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – Os resultados da Klabin (SA:KLBN11) no primeiro trimestre de 2022 vieram sem grandes surpresas e de acordo com o que foi previsto pelo mercado.

Apesar dos custos elevados entre janeiro e março, o Itaú BBA está confiante de que o próximo trimestre deve ser mais positivo para a companhia, que poderá aproveitar a alta da commodity.

Às 14:07, subiam 1,62%, a R$ 21,30.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ajustado da Klabin foi de R$ 1,7 bilhão, em linha com o esperado pelo Itaú BBA.

O banco também destaca que a alavancagem caiu com a sólida melhora do Ebitda LTM, para 2,7x em dólares, quando, no 4T21, o indicador foi de 2,9x.

As vendas recuaram 13% no trimestre, para 334 mil toneladas de celulose, enquanto as vendas de papel e embalagens foram de 565 mil toneladas de papel e embalagens, uma redução de 5%.

O desempenho mais fraco na divisão de celulose está relacionado aos menores volumes e maiores custos de manutenção devido à parada para manutenção na Puma, segundo o Itaú BBA.

O banco também aponta os custos maiores com fibra e produtos químicos como outros fatores que também influenciaram esse resultado. 

Já na divisão de papel, os embarques cresceram 6% na comparação anual, impulsionados pelas exportações, que foram significativamente maiores do que os embarques no mercado doméstico.

O Itaú BBA espera que os resultados da Klabin melhorem no 2T22, com maiores preços e volumes de celulose, além de custos menores com paradas para manutenção.

Assim, o Itaú BBA mantém a sua indicação outperform sobre as ações da Klabin, com preço-alvo em R$ 28,00.