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Light (LIGT3) firma acordo com debenturistas e negocia R$ 800 milhões com bancos, diz jornal

Movimentações recentes foram repercutidas pelo periódico Valor Econômico nesta quinta-feira (11)

- Light/Divulgação
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A Light (LIGT3) chegou a um acordo com um grupo de debenturistas da Light Serviços de Eletricidade S.A. que detêm cerca de R$ 5 bilhões em créditos incluídos no processo de recuperação judicial da companhia, apurou o repórter Rodrigo Carro para o jornal Valor Econômico.

O processo de aceite formal, com a assinatura dos contratos, deve ser finalizado ainda nesta quinta-feira (11), de acordo com o periódico.

Os credores que aceitarem converter parte de sua dívida em ações da companhia terão um benefício em relação aos que não aderirem a esta opção, informou o veículo. Ao todo, R$ 2,2 bilhões em créditos deverão ser convertidos em participação acionária.

Quem aceitar vai ter o montante que não for convertido em ações remunerado por uma taxa equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 5% ao ano, de acordo com o que fontes reportaram.

Já quem optar por não converter vai receber papéis remunerados pelo IPCA mais 3% ao ano.

 

ii. Ainda à tarde, nesta quinta-feira (11), o jornal informou que o acordo firmado entre a companhia e seus principais bancos credores — Bradesco (BBDC3)(BBDC4), Citigroup, Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) — representa quase metade da dívida da geradora Light Energia.

De acordo com a apuração, a Light concordou em manter as condições anteriores — sem deságio ou alongamento de prazo — da emissão de debêntures adquirida pelos bancos.

Do total de aproximadamente R$ 11,0 bilhões em débitos incluídos na recuperação judicial da holding Light S.A., R$ 1,8 bilhão dizem respeito à Light Energia e cerca de R$ 9,8 bilhões à distribuidora Light Serviços de Eletricidade (Light SESA).

O acordo engloba cerca de R$ 600 milhões em debêntures e mais R$ 200 milhões em contratos de swap (troca de dívida), o que corresponde a 44,00% da dívida da Light Energia, informou o periódico.

 

As informações são do jornal Valor Econômico.