Na última sexta-feira (26), o conselho de administração de Magazine Luiza (MGLU3) aprovou um aumento de capital privado no montante de R$ 1,25 bilhão, totalmente garantido pelos acionistas controladores e pelo Banco BTG Pactual S.A. (BPAC11) e suas afiliadas.
Os acionistas controladores da Companhia garantiram a subscrição (inclusive por meio de eventuais sobras) de até R$ 1 bilhão no âmbito do aumento de capital, por meio da celebração de determinados contratos e acordos de derivativos com o BTG Pactual.
Adicionalmente, o BTG Pactual se comprometeu a subscrever ações, no montante total de até R$ 250 milhões, sujeito à disponibilidade de sobras. Tais ações não serão objeto do acordo de derivativos celebrado juntamente com os acionistas controladores.
O aumento de capital, a ser realizado dentro do limite do capital autorizado previsto no estatuto social da companhia, contempla a emissão para subscrição privada de 641.025.641 ações ordinárias, todas escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,95 por ação, e totalizam um valor de emissão de R$ 1,25 bilhão.
O preço de emissão por ação foi fixado, sem diluição injustificada para os atuais acionistas da companhia, e leva-se em consideração o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações de emissão da companhia negociadas no dia 26 de janeiro de 2024 (correspondente a R$ 2,05 por ação) e um desconto de aproximadamente 5%.
A operação visa:
- – i) a aceleração dos investimentos em tecnologia, inclusive a expansão do Luizalabs e a evolução da plataforma de marketplace, experiência do usuário (UX) e dos serviços de Advertising, Fintech, Fulfillment e Magalu Cloud; e
- – ii) a otimização da estrutura de capital da companhia.
A companhia esclarece não fazer parte de qualquer contrato ou de qualquer obrigação relacionada aos compromissos de subscrição de ações acima mencionados, mas entende que o aumento de capital representa uma transação relevante para o posicionamento estratégico da companhia, como segue:
- – demonstração de confiança dos controladores na companhia e em seu modelo de negócios, com potencial de aumentar sua participação acionária de 56,4% para 58,4% do capital total;
- – permissão à administração acelerar os investimentos em tecnologia, ao mesmo tempo em que intensifica a redução das despesas financeiras atualmente em curso.