O Magazine Luiza (MGLU3) lançou nesta terça-feira (12), o seu serviço de armazenamento em nuvem, a Magalu Cloud, focada em apoiar a digitalização especialmente de pequenas e médias empresas.
A princípio, o projeto começou a ser desenvolvido três anos atrás e, atualmente, cerca de 30% da operação digital do grupo já estão na nuvem própria.
Com isso, a varejista se une a Google, Amazon e Microsoft, que são algumas das companhias que atuam neste segmento no Brasil.
Um dos diferenciais da Magalu Cloud é que os acordos não serão pagos em dólar, o que, segundo a varejista, coloca o serviço em posição mais competitiva. Mas, para especialistas, os grandes grupos internacionais ganham competitividade pela escala, o que ajuda a baratear a oferta e tornar os clientes fiéis.
O Magalu Cloud oferecerá armazenamento, computação, rede, banco de dados, firewalls (sistema de segurança) inteligência artificial, entre outros.
No entanto, em um primeiro momento, em vez de oferecer centenas de serviços, a empresa terá quatro básicos: computação, armazenamento, rede e banco de dados.
As nuvens hospedam aplicações, executam softwares, armazenam de dados, entre outras possibilidades.
“Se tudo der errado, vou ter uma ‘cloud’ barata e complementar a dos meus concorrentes internacionais, mas estou confiante”, disse o CEO, Frederico Trajano.
Sobretudo, o serviço de nuvem do Magazine Luiza opera com data centers em duas regiões: na Grande São Paulo, desde 2021, e em Fortaleza, desde o ano passado.
As atividades gerenciadas pela Magalu Cloud são hospedadas em infraestrutura (datas centers, equipamentos de rede) sob controle do grupo.
As informações são do Valor Econômico.