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Minerva (BEEF3): Goldman Sachs revisa ações após balanço e eleva preço-alvo

Analistas mantêm visão positiva para os papéis

Fachada Minerva Foods - Reprodução
Fachada Minerva Foods - Reprodução

Nesta quarta-feira (17), o Goldman Sachs ajustou o modelo da tese de investimentos para Minerva (BEEF3), mediante incorporação dos resultados da companhia referentes ao segundo trimestre deste ano.

Analistas do GS esperam impulso sustentado no segundo semestre e no ano que vem, graças a exportações sólidas (especialmente para a China), com melhora no ciclo animal nas principais regiões produtoras e avanço potencial na demanda interna.

O surto em curso do febre aftosa na Indonésia pode ser um fator positivo, pois poderia pressionar a recuperação cíclica na Austrália e criar mais
impulso para as exportações brasileiras.

Eles permanecem com classificação neutra em ações BEEF3, com um novo prazo de 12 meses num  preço-alvo de R$ 16,0 para as ações locais (de R$ 15,00 anteriores).

Os principais riscos de alta para a visão de investimento incluem:

– sustentação com impulso da Ásia/China;

– demanda adicional de novas regiões, como os EUA;

– a potencial abertura de novos mercados para a América Latina;

– depreciação cambial; e

– melhoria do ciclo do gado no Brasil mais rápido que o esperado.

Principais riscos negativos para a visão de investimento incluem: 

– demanda abaixo do esperado da Ásia/China;

– uma desaceleração mais rápida do que o esperado no ciclo animal na América Latina;

– uma deterioração macroeconômica global mais rápida do que o esperado;

– valorização cambial;

– potencial atividade de M&A; 

– potenciais embargos de exportação, proibições e/ou interrupções sanitárias.