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Minerva (BEEF3): XP projeta crescimento de 92% na ação e recomenda compra no ativo

A empresa informou que a Colômbia foi aprovada para exportar carne bovina para a China

Fachada Minerva Foods - Reprodução
Fachada Minerva Foods - Reprodução

A Minerva (BEEF3) informou que a Colômbia foi aprovada para exportar carne bovina para a China, e após a documentação final a ser resolvida no curto prazo deverá se tornar o principal destino da carne bovina colombiana. 

As atuais exportações do país concentram-se principalmente na Rússia, MENA e Chile, então a China tem potencial para trazer um prêmio significativo em comparação com a segunda melhor opção vista em outros países, segundo a XP. 

Os analistas também citam a possibilidade de navegar pelo Pacífico como outro diferencial positivo, embora algumas informações importantes ainda não estejam claras, como:

– Idade do gado (no Brasil tem limite de idade de 30 meses, enquanto Uruguai e Argentina nenhum);
– Proibição autoimposta ou não das exportações em caso de EEB atípica (como ocorre no Brasil); 
– Lista de plantas aprovadas (esperamos pelo menos uma da Minerva).

Embora o mercado colombiano seja pequeno, a casa afirmou que existe um grande potencial. "Apesar de um rebanho bovino de 29,6 milhões de cabeças, maior que o da Austrália, a Colômbia continua a ser um pequeno participante no comércio mundial de carne bovina", diz o relatório. 

A maior parte da produção fica no mercado interno, enquanto nas exportações a Rússia responde por 41% e o Chile com 18%, seguido pelo Médio Oriente e Norte de África. A XP afirma ainda que a China provavelmente se tornará o principal destino com um prêmio maior versus a segunda melhor opção do que outros mercados.

No entanto, mesmo essa sendo uma notícia positiva, os analistas ressaltam que não esperam grandes efeitos nas ações BEEF3.

Recomendação

A XP tem recomendação de compra para a ação ordinária da Minerva, com preço-alvo de R$ 15,50, uma potencial alta 92%, considerando o preço atual do papel. 

Por volta de 12:41 desta terça-feira (26), as ações recuavam 1,47%, a R$ 8,04.